Pelotas luta para evitar repetições da “síndrome dos 35”

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História de 2010 se repete em 2011, e time enfrenta problemas com gols sofridos nos minutos finais das partidas

O retrospecto deixa qualquer torcedor do Pelotas de cabelo em pé. Mais uma vez a história se repete, com o time se entregando no final e desperdiçando pontos importantes. Assim foi no início de 2010 e nos dois últimos jogos deste ano. A “síndrome dos 35” é o grande defeito a ser corrigido no Pelotas para a sequência do Campeonato Gaúcho.

Em 2010, nos três primeiros jogos, foram dois com gols sofridos no final. Contra o Grêmio, na estreia, eles vieram aos 36 com Borges e 39 com Maylson. Já diante do Novo Hamburgo, na terceira rodada, não poderia ter sido pior: um chute de fora de Rodrigo Mendes, disparado nos acréscimos, deu ao Lobo a segunda derrota na competição daquele ano.

O filme voltou a ser reprisado na final da taça Fábio Koff, com o tento de D’alessandro aos 36 minutos. Detalhe: nos três jogos, o zagueiro Jonathan havia entrado minutos antes dos gols acontecerem. O atleta foi “crucificado”, já que a estatística inusitada fez a torcida conferir-lhe o apelido de “Chama-gol”.

Em 2010, derrota para o Inter na final da Fábio Koff veio nos minutos finais...

Neste ano o pesadelo – por enquanto – se repete, já que nos últimos dois jogos o Pelotas perdeu pontos nos minutos finais. Em Caxias do Sul, o Lobo segurava o resultado quando Pedro Henrique roubou a bola de Léo Dias e disparou em contra-ataque, fazendo o gol Grená. Na terceira rodada, contra o mesmo Novo Hamburgo, a síndrome atacou novamente: Aos 36, Marcio Hahn chutou, a bola desviou em Fernando Cardozo e impossibilitou qualquer chance de defesa do goleiro Adinam.

... e em 2011, o filme se repetiu diante do Caxias

Ainda hoje, o técnico Gilmar Dal Pozzo deve se pronunciar pela última vez antes do jogo de quarta. Na última coletiva, o técnico cobrava mais dos jogadores, dizendo que está faltando atenção à sua equipe nos minutos finais. O treino coletivo da tarde pode definir possíveis mudanças na equipe que enfrentará o Lajeadense, sensação do campeonato até o dado momento.

Um comentário em “Pelotas luta para evitar repetições da “síndrome dos 35””

  1. O bom é que nesse retrospecto, o Pelotas tomou gols no final de três jogos. Portanto não considero isso uma “síndrome”. Como no ano passado, ainda dá tempo para a recuperação, e com certeza ela começará amanha. Não pode ser de outro jeito! FORÇA LOBÃO!
    Carlos – Áureo-Cerúleo de Curitiba/PR

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