Segundona custe o que custar: “Se tiver que sambar a gente vai sambar”, diz Galego

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Lateral-esquerdo fala em tom motivacional e diz que Brasil deverá estar pronto para tudo para não ser surpreendido

Galego está na sua segunda passagem pelo Brasil

No papel, um bom time. Na comissão técnica, pessoas identificadas com o clube. Receita do sucesso? Não. Em campo também é necessário uma equipe motivada para atingir os resultados.

Ainda distante da Segundona e de poder provar o potencial do grupo, Galego esta semana encontrou uma forma de motivar o torcedor rubro-negro. Em entrevista ao radialista Fernando Monassa, o jogador falou de todo o empenho que deverá ser demonstrado pelo time para obter as metas:

– Pra mim segunda divisão você tem que estar preparado pra tudo. Pra tudo mesmo – comentou.

Ciente das dificuldades de uma Segundona, Galego fez alusões até mesmo com a dança. Para ele, a dificuldade imposta pelo adversário não poderá ser um problema para os jogadores. Pelo contrário.

– Se tiver que dançar tango, a gente vai dançar tango. Se tiver que sambar, a gente vai sambar. Se tiver que dançar forró, a gente vai dançar forró também. Se não for neste nível de conversa a gente vai ser surpreendido – avaliou.

O lateral-esquerdo nunca disputou um campeonato estadual pelo Brasil. Sua primeira passagem pelo clube foi em 2009. O atleta chegou em maio e disputou a Série C e, posteriormente, a Copa Arthur Dallegrave. Em 2010, deixou o clube logo no começo do ano por conta de problemas particulares. Agora, porém, chegou a vez de retornar.

– O que realmente me fez vir para cá foi o desafio de, no ano do centenário de um clube de torcida, voltar a sorrir. Voltar a ser alegre. E pra voltar a ser alegre você tem que conquistar alguma coisa no clube. A gente veio para cá para lutar bastante, para buscar este acesso da segunda divisão e, consequentemente, depois pensar na Série C.

Com oito gols, Brasil é o clube onde Galego mais vezes balançou a rede

Autor de oito gols pelo Brasil, Galego aproveitou ainda para falar sobre a torcida:

– Jogar com uma torcida dessas empolga. Não tem como ficar sem correr os 90 minutos, ficar parado – disse.