Chute de longa distância: a arma xavante

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Mais uma vez o Brasil goleou, mais uma vez com uma atuação destacada, que chamou a atenção do torcedor. Um aspecto, entretanto, se sobressaiu na vitória xavante por 4 a 1 diante do Lajeadense: todos os gols rubro-negros foram anotados em chutes de fora da área, todos disparados por jogadores diferentes. Excetuando Galego, que usou a bola parada, tanto Clayton e Felipe Oliveira quanto Leandro Marangón foram felizes em suas conclusões realizadas com a bola rolando. O quesito, garante o técnico Hélio Vieira, foi bastante abordado nos treinamentos.

“Nós treinamos muito, e eu peço para os jogadores chutarem de longe, sim. Mas isso vai também da característica do grupo, temos atletas que gostam de bater de longe, então acabamos incentivando isto. Hoje (quinta) deu certo”, disse o treinador rubro-negro na coletiva de imprensa realizada após o jogo com o Lajeadense.

Clayton: o rei das finalizações de longe

Clayton é o “líder em aproveitamento” nos chutes de longe. Além do gol diante do Lajeadense, fez um outro muito semelhante no jogo contra o Riopardense. Felipe Oliveira tentou somente uma vez, mas acertou o ângulo, em um lance muito bonito. Já Marangón, o novo titular do time, aproveitou uma sobra de bola na frente da área e veio embalado para estufar a rede.

O volante contou que gosta de tentar este tipo de jogada. “Eu gosto de bater faltas, escanteios, e de bater a gol também. A jogada do gol eu sempre pratico nos treinamentos, e é bom quando a gente é feliz e consegue levar isso pro jogo também”, concluiu Leandro Marangón.

Marangón: Jogada ensaiada nos treinos dá certo durante o jogo