Igor passou pela base do Pelotas. Defendeu o clube, foi bem e… deixou a Boca do Lobo. Este ano, foi para o Farroupilha integrar o time principal. Recebeu algumas oportunidades e agradou. E, assim, voltou para o Lobão.
Se você acha que este é um caso isolado, engana-se. A ausência de equipes da categoria júnior, nos três clubes de Pelotas, obriga vários meninos a buscarem caminhos alternativos. Alguns desistem da carreira de atleta. Outros optam em jogar no futebol colonial. Poucos conseguem espaço num clube profissional.
Na ausência de times sub-20, Brasil, Farroupilha e Pelotas são obrigados a arriscar. Ou investem no atleta, ou então dispensam – correndo o risco de ver mais adiante seu ex-jogador brilhar em outra agremiação. Pensando em mudar este panorama, os times da cidade começam a se planejar.
Ontem, em entrevista ao repórter Michel Burkert, o diretor executivo do Pelotas, Jorge Bopp, falou sobre a carência de uma equipe júnior no Pelotas. Segundo ele, o assunto está recebendo atenção dos diretores áureo-cerúleos.
– Esta é uma questão [equipe júnior] que nós já passamos a trabalhar na intenção de tentar viabilizar. Porque existe, obviamente, a noção de nossa parte de que acabamos perdendo muitos jogadores que são formados no juvenil por não termos um sub-20 – disse Bopp.
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