Se o Brasil está em campo, é praticamente impossível haver placar em branco. Baseando-se pela média de gols, aliás, o Xavante marca em todos os jogos. E ainda sobra. Em 18 jogos pela Segundona, o rubro-negro balançou a rede adversária 19 vezes. O maior responsável por isso? O conjunto.
Flaviano, artilheiro da equipe, fez apenas três gols. Reserva do time, foi o único jogador do time a marcar duas vezes num mesmo jogo: na vitória de 2 a 1 sobre o Bagé. Seu outro gol foi marcado logo na partida seguinte, na vitória por 1 a 0 sobre o Guarany. Os gols de Flaviano, entretanto, resumiram-se à primeira fase da competição.
Mais regular na relação gols por fase, mas com um a menos, vem logo atrás, na lista de artilheiros do Brasil, Felipe Oliveira. Com ele, o Xavante marcou duas vez. Curiosamente, no primeiro e último jogo da equipe na Segundona. Na estreia, contra o 14 de Julho, ele abriu o placar. Contra o Rio Grande, na última partida da segunda fase, foi dele o gol de honra rubro-negro.
Se o número de gols do Xavante assusta os adversários, a preocupação deve aumentar sempre após o intervalo. Seja pela força das conversas no vestiário, ou por melhor preparo físico, o certo é que nos 45 minutos finais o Brasil torna-se mais perigoso. Para recordar: em 18 jogos, 19 gols foram marcados. Desse total, 14 saíram na etapa final.
Somente Marcelo Moscatelli, Felipe Oliveira, Cinval, Juba e João Emir marcaram gols na primeira metade do jogo. Poucos também foram os jogos do clube que terminaram sem nenhum gol. Apenas o clássico Bra-Far, no Nicolau Fico, e a partida contra o Guarany de Bagé, fora de casa, ficaram no zero. No Bento Freitas, o Brasil sempre deixou sua marca. Em compensação, fora da Baixada o retrospecto não é bom: foram feitos somente quatro gols pela equipe rubro-negra.
3 gols: Flaviano.
2 gols: Felipe Oliveira, Jone, Moscatelli e Juba.
1 gol: Carlos Alberto, Gleisson, Jackson, Cinval, Lino, Ramos, João Emir e Kim.