Raio X: O grupo Xavante na Série C 2011

Vai iniciar o Campeonato Brasileiro da Série C. Você esperou muito por isso. Nós também. Confira o que preparamos sobre a competição.

Brasil:

Há três anos ininterruptos disputando a Série C, o Brasil chega este ano tentando dar a grande alegria ao seu torcedor no ano do centenário. Para alcançar a meta, buscou vários nomes importantes. Do rival, trouxe um dos destaques do Gauchão: Jonas, zagueiro de ótimas atuações no estadual. O companheiro de equipe é Asprilla, com um ótimo currículo. Seguindo a linha de bons currículos, o clube ainda conta com Marcos Denner e Luiz Carlos. De negativo, tem seu desempenho na Segundona deste ano, além do retrospecto em seus amistosos preparatórios: perdeu os dois que fez contra o Juventude.

Destaque: Luiz Carlos. Estava parado no Internacional e vem para corresponder a fama de Imperador que conquistou no Ceará.

Olho nele: Juninho é garoto e estava no Farroupilha. Jogou muito. Tenta agora encantar num clube onde a pressão é maior.

Palpite RE: Luta para não cair.

Time-base: Vanderlei; Cláudio, Jonas, Asprilla e Jackson; Carlos Alberto, Léo Medeiros, Athos e Juba; Juninho (Luiz Carlos) e Marcos Denner.

Caxias:

Contratou 15 jogadores e perdeu nove. Traz para esta Série C uma equipe bem diferente na comparação com a que fez uma boa campanha no Gauchão. Perdeu destaques como Edenilson (Corinthians), Alisson (Internacional), Gerley (Palmeiras) e Éverton (Coritiba). O principal reforço está na casamata: tirado do Criciúma, o técnico Guilherme Macuglia promete revolucionar o futebol Grená. Além dele, vieram Marcelinho, ex-Grêmio e São Caetano, Marinho, ex-Inter, Paulo Rangel, artilheiro do Gauchão pelo Lajeadense, Fábio Santos, zagueiro de 2,05m, Walter, goleiro do Corinthians-PR, entre outros.

Destaque: Lima, artilheiro vice-campeão da Libertadores pelo Atlético-PR em 2005.

Olho nele: Pedro Henrique. Aos 19 anos, ele já chama a atenção de grandes clubes do país.

Palpite RE: Briga pelo acesso.

Time-base: Walter; Totonho, Fabio Santos, Vinicius e Víctor; Márcio Hahn, Itaqui, Thomaz e Nenê; Pedro Henrique (Paulo Rangel) e Lima.

Chapecoense:

Campeã Catarinense deste ano, a Chapecoense com esta credencial já intimida seus adversários. No entanto, se serve de consolo aos rivais, a principal arma do clube no estadual já não está mais no verde e branco. Aloísio, artilheiro da competição do primeiro semestre, foi para o Figueirense. Mas a qualidade não acabou. O time conta com bons jogadores, alguns conhecidos da torcida Xavante, como Marcos Alexandre e Rafael Bitencourt. Mas um dos principais atletas da equipe atuou no Pelotas: o volante Rodrigo Thiesen, que está emprestado pelo Avaí.

Destaque: Rodrigo Thiesen foi campeão Catarinense ano passado pelo Avaí, quando foi eleito o melhor volante da competição. Agora, emprestado, defende a Chape.

Olho nele: Lucca. Meia-atacante, o jogador está emprestado pelo Criciúma. Era um desejo da direção do Novo Hamburgo.

Palpite RE: Briga pelo acesso.

Time-base: Rodolpho; Dema, Grolli e Amaral Rosa; Medina, Everton Cezar, Diogo, Neném e Aelson; Lucca e Neílson.

Joinville:

A equipe catarinense é praticamente a mesma que disputou o estadual. O goleiro Max, ex-Botafogo, foi mandado embora por suas inconstantes atuações. Para o setor chegou Ivan, vindo do futebol paranaense. Outro reforço é Eraldo, ex-Brasil. A concorrência dele, entretanto, será dura, já que a dupla Lima e Ronaldo Capixaba segue afinada. O primeiro, por sinal, é o segundo maior artilheiro do país em 2011, perdendo somente para Leandro Damião em número de gols. Para municiá-los, o veterano Ramon, 37, segue ditando as regras no meio de campo. O técnico Giba foi para o Guarani de Campinas. Para o seu lugar veio Arturzinho.

Destaque: Lima, que recusou propostas do Goiás e do futebol coreano para seguir empilhando gols no JEC.

Olho nele: Ricardinho. O volante é uma das boas revelações da equipe catarinense.

Palpite RE: Briga pelo acesso.

Time-base: Ivan; Linno, Pedro Paulo e Renato Santos; Eduardo, Mateus, Ricardinho, Ramon e Badé (Gílton); Lima e Ronaldo Capixaba.

Santo André:

As semelhanças entre Brasil e Santo André começam fora de campo. As duas equipes tentam esquecer o primeiro semestre. A situação do time paulista é ainda pior. Vem de três rebaixamentos seguidos. Neste ano acabou caindo para a Série A2 do Paulistão. A queda resultou numa mudança drástica de pensamento da direção, que cortou o orçamento
e aposta num elenco com a sua maioria formada nas categorias de base do clube. Porém, manteve o treinador Sandro Gaúcho. Outra aposta é Chiquinho, revelado no clube, o meia passou por quatro cirurgias na carreira com apenas 22 anos. No ataque, Cristiano Brasília é o responsável por balançar as redes. Com 33 anos e com toda a carreira construída no exterior, o atacante é a maior estrela do grupo.

Destaque: Cristiano Brasília, que jogou a maior parte de sua carreira na Europa.

Olho nele: Chiquinho, que passou por quatro cirurgias na carreira, é considerado talentoso.

Palpite RE: Luta para não cair.

Time-base: André Luís; Alemão, Sandoval, Daniel Gigante e André Luiz; Mika, Juninho, Djalma e Chiquinho; Cristiano Brasília e Ramazzotti.