Entrevista: Silon Júnior, ala/pivô do Krona/Joinville

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Em ação contra ACBF na final do primeiro turno do estadual

 

Aos 26 anos, o pelotense Silon Júnior disputará pela primeira vez a Liga Nacional de Futsal. A possibilidade de tornar-se conhecido nacionalmente com a camisa de um dos grande clubes do futsal brasileiro, fez com que o goleador da Série Ouro gaúcha 2011 com 31 gols, defendendo o Bento Gonçalves Futsal, descartasse a transferência para o futsal do Irã.

Revelado nas quadras de Pelotas, Silon passou pela base do Caixeral e do Paulista. Aventurou-se pelos campos após passar pelo Progresso de Alcione Dorneles. Porém, a paixão pela bola pesada falou mais alto. Em 2004, com 19 anos, estreou no profissional pelo Veranópolis Futsal. Defendeu a AGEL de Garibaldi, Noiva do Mar de Rio Grande e Três Coroas Futsal antes de chegar ao Bento Gonçalves (BGF). Em duas temporadas pela BGF balançou as redes 94 vezes.

Em um bate bola rápido, o Rede Esportiva apresenta mais uma revelação pelotense que através do seu trabalho vem se destacando no cenário nacional e internacional.

Michel Burkert – Rede Esportiva: Em Bento Gonçalves foi teu grande momento na carreira?

Silon Júnior: O Bento Futsal foi um marco em minha carreira, onde consegui desenvolver meu potencial ganhando visibilidade, por isso sem dúvida alguma foi meu grande momento até então.

RE: O que foi determinante para tua identificação com Bento (clube) e a torcida?

SJ: Cheguei no Bento no começo de 2010, penso que minha identificação com todos (clube e torcida) aconteceu devido ao meu desempenho dentro da quadra, porque esporte de auto rendimento, é desempenho.

RE: Em Pelotas faltou oportunidades para você mostrar seu futsal?

SJ: Pelotas é um celeiro de talentos, onde constantemente revela grandes atletas. Creio que as coisas acontecem como deveriam acontecer, sai cedo e a vida foi me colocando em caminhos opostos da minha terra.

 

Com a camisa da BGF 94 gols em duas temporadas

 

RE: Por que a opção de ficar no Brasil e jogar no  Joinville ao invés de jogar no futsal do Irã?

SJ: A opção de jogar na Krona ocorreu pela sua grandeza no futsal brasileiro, podendo jogar campeonatos importantes com chances eminentes de títulos e consequentemente maior visibilidade individual.

RE: Surgiram outras propostas para o futsal brasileiro ou internacional?

SJ: Nesse momento propostas concretas somente a do Irã, tive algumas sondagens, porém não passou disso.

RE: A importância da base em Pelotas para tua carreira?

SJ: Foi de suma importância no meu desenvolvimento, onde tive a oportunidade de receber ensinamentos valiosos de grandes nomes entre eles: Betinho, Marciano, Alcione Dorneles.

RE: Tivesse alguma oportunidade no futebol de campo?

SJ: Joguei alguns anos futebol de campo no Progresso com Alcione e tive passagens por Grêmio, Paulista de Jundiaí e Gama do Distrito Federal. Entretanto o futsal sempre foi minha paixão, acabei por bem seguir meu coração.

RE: O que ainda almejas no futsal?

SJ: Almejo muito ainda no futsal, primeiramente conseguir me firmar na Krona, logo em seguida consolidar meu nome no cenário brasileiro e no futuro jogar no exterior.