Deu Brasil no clássico 348

Autor(a):

Clássico foi movimentado com chances para todos os lados

 

Em setembro de 2005 o Brasil venceu o último clássico Bra-Pel. Quase cinco anos depois, três de  setembro de 2011, o Xavante mantém a escrita vencendo o rival de novo. Athos marcou o gol da vitória rubro-negra, em dia de casa cheia e espetáculo do torcedor dos dois lados.

Aproximadamente 13  mil pessoas, número não oficiais, aguardavam ansiosos o apito inicial do árbitro Jean Pierre Lima. Quando a bola rolou foi emoção na arquibancada e no campo, o jogo foi movimentado. Um tempo de predomínio para cada equipe.

Primeiro Tempo

Foi o Pelotas que comandou as ações. O Brasil assustou primeiro com Juba de cabeça, colocando por cima do gol de Fernando Júnior, após cobrança de escanteio. Também de cabeça, Samuel tirou tinta da trave esquerda de Vanderlei. Com Samuel o Pelotas chegou pelo menos mais duas vezes com muito perigo, em uma delas o centroavante chutou raspando o poste da meta rubro negra de novo. O goleiro Fernando Junior também trabalhou. Após chute de Juba a bola espirra na zaga e Marcos Denner tenta desviar do goleiro áureo cerúleo que faz grande defesa. No rebote Athos tenta de bicicleta, mas Fernando defende fácil. No final da etapa inicial, Vanderlei brilha em chute cruzado de Cleiton pela direita. Zero a zero o placar do primeiro tempo.

Segundo Tempo

Brasil foi melhor no segundo tempo

O Brasil comanda as ações. O time rubro negro sai pressionando o Pelotas. Logo a seis minutos, após cruzamento, a bola sobra para Asprilla, dentro da área o zagueiro bate por cima da meta áureo-cerúlea. O Xavante chega de novo, e obriga Fernando Junior a grande defesa na conclusão de Juba na pequena área. O Brasil aposta na bola aérea,  Galego cruza para Marcos Denner devia de cabeça para outra defesa do goleiro do Lobão. O Pelotas responde. Asprilla se atrapalha com a bola, Clodoaldo fica com a sobra e arranca em velocidade, porém o atacante adianta demais e Vanderlei salva com os pés. O Brasil segue melhor. Galego em duas oportunidades obriga Fernando Junior a boas defesas. A zaga do Brasil volta se atrapalhar, desta vez é Carlos Alberto quem perde a bola, Sapucaia avança, passa pela marcação, mas na hora do chute fura em bola, para sorte do Brasil.

O gol

Eram 41 minutos do segundo tempo. O Brasil pressionava, o Pelotas defendia e assustava no contra-ataque. Aproveitando um erro do volante Uilian Correa, que tentou sair jogando, o Brasil rouba a abola, Athos da entrada da área, bate uma chute colocado, canto esquerdo baixo de Fernando Junior, e o Bento Freitas explode. Brasil na frente, 1 a zero.

Aos 44minutos o Lobão tem a chance derradeira. O jovem Roger Bastos recebe dentro da área, mas bate fraco, Vanderlei no centro do gol agarra firme, acabando com qualquer chance de reação do Pelotas. Após a defesa, Jean Pierre Lima pede a bola e aponta o centro do gramado, para delírio da massa Xavante.

Briga

O fato negativo do clássico ficou por conta da briga entre o zagueiro Junior Paulista e o volante Uilian Correa, ambos do Pelotas. Após o gol de Athos, o zagueiro cobrou o companheiro de equipe que respondeu com um soco. Ao final da partida os dois atletas trocaram agressões na escada de acesso ao vestiário visitante, tiveram que ser separados pelos colegas.

Ficha Técnica

Brasil  1×0  Pelotas – Clássico 348

Estádio: Bento Freitas

Arbitragem: Jean Pierre  Lima, com os auxiliares, Vinícius Santos e Rodrigo Guilherme

Brasil: Vanderlei; Jackson, Asprila, Júnior Carvalho e Galego; Carlos Alberto, Léo Medeiros, Athos, Juba (Gleisson), Rafael Xavier (Guilherme); Marcos Denner (Luiz Carlos) Técnico: Sérgio Ramirez

Pelotas: Fernando Júnior; Rondinelli, Fernando Cardozo, Júnior Paulista, Xaro; Nunes, Uilian Corrêa, Cleiton (Carlos Augusto) e Maicon Sapucaia (Philco); Clodoaldo (Roger Bastos) e Samuel. Técnico: Carlos Gavião

Cartões Amarelo: Junior Carvalho (B); Junior Paulista e Fernando Cardozo (P)