Está muito perto. A cada minuto que passa a ansiedade aumenta por todos os lados. Nem poderia ser diferente. Nesta quarta-feira (22), às 20h30min, na Boca do Lobo, tem Bra-Pel. Um jogo diferente e cheio de histórias que o cercam. Falando em histórias, para o clássico, cada jogador chega com seu currículo à parte. Saiba como cada um dos personagens do confronto chegam para o duelo de hoje.
Pelotas
Bruno Hepp – goleiro: Aos 28 anos, nenhum jogador presente no clássico poderá dizer que conhece melhor seu atual clube do que ele. O goleiro áureo-cerúleo chegou à Boca do Lobo em 2008. Uma série de lesões, porém, nunca lhe deram a oportunidade de ser titular absoluto. Nesta quarta, disputará o primeiro Bra-Pel se sua vida.
Igor – lateral direito: Nem ultrapassou os 20 anos e Igor, o mais jovem em campo no Bra-Pel 350, já fará o segundo clássico da sua vida. Mas pode-se dizer que o garoto já está acostumado. Já enfrentou grandes jogos, como o Grêmio pelo Gauchão e confronto contra o rival na Boca do Lobo, em 2011.
Eliézio – zagueiro: No começo do ano o defensor estava acertado com o Fortaleza. Foi para o Pelotas. Agora, o jogador que já vestiu a camisa da Seleção Brasileira sub-20, no Sul-americano de 2007, tem a oportunidade de disputar o primeiro Bra-Pel da carreira.
Bruno Salvador – zagueiro: Em 2006, quando o Brasil fez 4 a 1 sobre o Lobo no Bento Freitas, lá estava Bruno. Jogando e até fazendo gol contra o time azul e ouro. Agora, fará seu primeiro clássico pelo lado do Lobão – o terceiro Bra-Pel da carreira.
Brida – lateral esquerdo: Apesar da experiência, o lateral jamais esteve em campo em um Bra-Pel. Aos 27, porém, tem a confiança de Beto Almeida e da torcida áureo-cerúlea desde o Gauchão.
Tiago Gaúcho – volante: Participação em jogos importantes não falta a ele. Este ano, entrou no decorrer da partida entre ASA e Coritiba, pela Copa do Brasil, quando sua equipe derrotou os paranaenses por 1 a 0. Mas clássico, como dizem, é clássico.
Tiago Renz – volante: Jogador de reconhecida qualidade, assim como a maioria nunca disputou um Bra-Pel. Aos 23 anos, enfim chegou a hora do atleta entrar em campo para este grande momento na carreira.
Cleiton – meia: Ao lado do companheiro de posição e de Clodoaldo é um dos casos mais raros deste clássico: vai para seu terceiro Bra-Pel. No jogo da Baixada, foi substituído por Carlos Augusto no decorrer do jogo. Na Boca do Lobo, atuou os 90 minutos.
Maicon Sapucaia – meia: Vive um caso de fidelidade com o Pelotas. Chegou em 2009. Volta e meia chega a ser emprestado, mas sempre retorna para assumir a titularidade do meio-campo. Tanto tempo de clube e tanto tempo em campo que vai para o terceiro clássico.
Clodoaldo – atacante: Quando jogou pelo Brasil em 2005 o clássico, comandado por Rogério Zimmermann, o atacante era menos conhecido. Porém, ao chegar ao Pelotas em 2010 foi protagonista em um time de boa participação no Gauchão. Ganhou créditos na Boca do Lobo e a chance de disputar seu quarto Bra-Pel – sendo, assim, quem mais disputou o clássico.
Nconco – atacante: O único jogador estrangeiro do clássico. Talvez, o primeiro africano a disputar um Bra-Pel, que em 2013 completará cem anos. Para Nconco, apenas estando em campo já estará fazendo história.
Jogos: 349
Vitórias do Brasil: 124
Vitórias do Pelotas: 107
Empates: 118
Gols do Brasil: 450
Gols do Pelotas: 481
Pelotas como mandante
Jogos: 110
Vitórias do Pelotas: 49
Empates: 27
Vitórias do Brasil: 34
Gols do Pelotas: 215
Gols do Brasil: 170
Brasil como mandante
Jogos: 239
Vitórias do Brasil: 90
Empates: 91
Vitórias do Pelotas: 58
Gols do Brasil: 330
Gols do Pelotas: 266
Arquivo: Antônio Carrion
Goleadas: Para enxugar a lista, traremos apenas goleadas onde uma equipe marcou mais de cinco gols.
Pelotas 7 x 0 Brasil, em 1913, Bra-Pel número 2 (Estádio Avenida)
Brasil 7 x 0 Pelotas, em 1923, Bra-Pel número 27 (Estádio Avenida)
Brasil 6 x 1 Pelotas, em 1917, Bra-Pel número 14 (Estação)
Brasil 6 x 1 Pelotas, em 1948, Bra-Pel número 114 (Estádio Avenida)