Bra-Far 215 termina sem gols

Autor(a):

Segunda-feira não é o dia favorito de todo mundo. Início de semana, desânimo, aquela saudade do fim de semana. Nesta segunda-feira (2/9) Farroupilha e Brasil fizeram no estádio Nicolau Fico, o clássico Bra-Far de número 215 e aparentemente encarnaram o espírito da data. Desanimador como uma segunda-feira, o clássico acabou com o placar de 0 a 0, sem grandes emoções.

Bra-Far terminou 0 a 0

Bra-Far terminou 0 a 0

A partida começou com um ar animador: logo aos dois minutos, Juliano Madalena recebeu livre na entrada da área, mas na hora de finalizar o chute saiu mascado. O Brasil respondeu logo na sequencia, em contra-ataque rápido armado por William Kozlowski em condições de finalizar. O volante rubro-negro foi traido pelo campo e pela bola, que bateu em sua canela antes de sair pela linha de fundo.

O ritmo do jogo foi caindo aos poucos, finalizações apenas em chutes despretensiosos de longe, com Carlos Alberto aos 8, e Rafael Forster aos 18. Mas na sequencia do chute de Rafael Forster, viria a melhor chance da partida: a bola foi para escanteio, cobrado pelo próprio Rafael Forster, que achou Gustavo Papa. O camisa 9 xavante cabeceou para o chão, obrigando Diego a operar um milagre.

Após isso, a morosidade voltou a imperar no primeiro tempo, que teve seu encerramento sem nenhum lance que chamasse a atenção dos torcedores presentes.

No intervalo, Géverton Duarte promoveu duas mudanças na sua equipe: entraram Anderson e Ihur, para a saida de Gleisson e Juliano Madalena. Com a entrada do lateral esquerdo Ihur, Roger Bastos foi deslocado para o meio campo, e passou a ser o jogador mais acionado do Fantasma. Mas nada que esquentasse o morno clássico, que continuava sem chances claras de gol, no segundo tempo.

Aos 20 minutos, a rede balançou, a torcida rubro-negra vibrou, mas em vão. Após cruzamento de falta, Gustavo Papa desviou para o gol, mas o árbitro Rogério Espilmann anulou, marcando falta do atacante. A primeira chance de gol válida no segundo tempo, só foi chegar aos 35 minutos. Éder Machado, que havia entrado no lugar de Gustavo Papa, tocou de cabeça para Gustavinho, o meia chutou cruzado mas nenhum jogador rubro-negro apareceu pra concluir pro gol.

No final, mais chances de gol do que houve em todo o jogo: aos 39 minutos, Roger Bastos foi acionado em contra-ataque e saiu cara a cara com Luis Muller. O goleiro xavante abandonou a meta e dividiu com Roger Bastos, a bola acabou sobrando pra Anderson que não conseguiu mandar a bola para p gol vazio. A melhor chance do Brasil no segundo tempo veio com Éder Machado aos 44 minutos, após receber passe de cabeça de William Kozlowski, Éder mandou, tambem de cabeça, pro gol, mas a bola passou perto do gol de Diego.

Em um dos últimos lances da partida, Paulo Santos fez jogada pela esquerda e cruzou, Anderson mandou pro gol, tirando de Luis Muller, mas Fernando Cardozo estava em cima da linha para garantir o insosso empate no estádio do bairro Fragata.

Com o empate, Brasil e Farroupilha vão aos quatro pontos ganhos, o Fantasma encerra sua participação na Copa Fronteira Sul no domingo, contra o Bagé, fora de casa. O Brasil ainda tem mais dois jogos, o próximo adversário é, também, o Bagé, na Pedra Moura, nesta quinta-feira.

ficha técnica

Copa Fonteira Sul

Local: estádio Nicolau Fico

Arbitragem: Rogério Espilmann, auxiliado por: André Guimarães Peil e Vinicius Palau

Cartões Amarelos: Farroupilha: Fuca ; Brasil: Cirilo

Farroupilha: Diego; Miro, Fuca e Wagner Rincon; Paulo Santos, Rodrigo Gaucho, Rafael Pelezinho, Carlos Alberto, Juliano Madalena(Ihur) e Roger Bastos; Gleisson(Anderson); técnico: Géverton Duarte

Brasil: Luis Muller; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Cleiton(Marcio Hahn), William Kozlowski e Gustavinho; Gustavo Papa(Eder Machado); técnico: Rogério Zimmermann