Quando o Brasil anunciou a contratação do atacante Felipe Garcia, muitos imaginaram que Alex Amado deixaria o Bento Freitas, já que são atletas de características semelhantes – velocidade, drible e recomposição. Um dia depois, o Xavante oficializou a renovação do contrato de Amado até final da Série D e a dúvida passou a ser seguinte: podem atuar juntos?
Se o técnico Rogério Zimmermann optar pelo mesmo esquema utilizado em boa parte do Gauchão 2014 – 4-4-2 com dois meias defensivos e dois meias ofensivos – Alex Amado e Felipe Garcia disputariam a vaga de atacante de velocidade.
Uma alternativa seria a utilização de Garcia mais a frente, como um 9, equivalente ao que foi Márcio Jonatan em 2012 na Copa Hélio Dourado. Assim, Gustavo Papa iria para o banco de reservas.
Felipe Garcia tem 1,84m, marcou alguns gols de cabeça em sua carreira, mas sempre demonstrou um desempenho melhor como um segundo atacante, principalmente pelas pontas.
Outra hipótese – mais ousada – seria a utilização de três atacantes. Nesse sistema, Amado e Garcia atuariam pelos lados, ajudando na recomposição defensiva quando a equipe estivesse sem a posse de bola, e Papa como centroavante. Com um meia armador por dentro (Túlio Souza, se renovar) e dois volantes mais postados (Leandro Leite e Washington), esse 4-2-3-1 rubro-negro, bem treinado, teria tudo para dar certo.
Ainda restam aproximadamente três meses para o início do Campeonato Brasileiro Série D. Até lá a direção Xavante pode anunciar novo reforços e mais renovações de contrato. Com a apresentação do elenco prevista para o início do mês de maio, Rogério Zimmermann terá tempo suficiente para treinar desenvolver seu sistema tático. Enquanto isso, nos resta imaginar.