Técnico comentou sobre primeiro amistoso do Xavante, contra o Brasil de Farroupilha (Foto: AI GEB)
No próximo sábado (24), o Xavante viaja a Farroupilha para fazer o primeiro teste para a Série D. Na serra gaúcha, fará um amistoso contra o Brasil de Farroupilha, que está na luta pelo acesso à divisão principal do Gauchão.
O confronto será a primeira oportunidade para Rogério Zimmermann treinar em campo inteiro, já que o Brasil não conta com 22 jogadores para fechar um treino coletivo. Por esse motivo, o técnico encara a disputa de sábado como um treino.
“É mais um treino do que um jogo-treino. É importante para movimentar os jogadores, nós temos um grupo pequeno e não conseguimos formar duas equipes para um coletivo”, falou o treinador na entrevista coletiva desta sexta-feira.
“Temos feito treinos táticos e o jogo será interessante para ver em que nível estamos. Não criarei expectativas sobre resultados, pelo tempo de trabalho e porque vamos enfrentar uma equipe que já tem um ritmo de jogo. Estamos recém partindo para o estágio de atuar em campo inteiro e adquirir o ritmo. É um treino que não conseguiríamos reproduzir entre nós”, completou Zimmermann.
Ainda com o elenco buscando a forma física ideal, o técnico não terá a disposição todos os jogadores. Lesionados, Gustavinho, Billy, Márcio Jonathan, Gustavo Papa e Cleiton não viajam para Farroupilha. Por outro lado, a partida pode marcar o retorno de Felipe Garcia aos gramados
“O Papa deve estar disponível só para a semana que vem. E o Schneider é dúvida, já que sentiu esta semana e, por isso, não sabemos se poderemos utilizá-lo. O resto está relacionado. Felipe Garcia ainda não está pronto para um jogo competitivo, mas ao invés de um trabalho físico, podemos botar ele em campo lá. Vai entrar sem necessidade de fazer correria e dividir bola. Vamos jogar sem a pressão por bom resultado”, anunciou o treinador.
Para encerrar a coletiva, o técnico falou sobre a necessidade de reforços, mas preferiu não estipular uma data para o fechamento do elenco. Zimmermann rechaçou qualquer pressão para a finalização da montagem do grupo de jogadores.
“É difícil falar em prazo para termos o elenco fechado. Não crio expectativas de data. Não tem nada planejado. O bom seria o mais rápido possível ou até que já tivéssemos o número ideal, mas temos um critério rigoroso nas contratações e renovações, então não vamos apressar para não fazer contratações erradas”, disse.
“Mesmo sem os 22 jogadores, nós já estamos fazendo treinos táticos. Se está no nosso grupo, é porque tem condições de jogar. Não tem e não vem ninguém para cá apenas para completar o grupo”, elogiou o treinador.
A Série D começa no dia 20 de julho. Até lá, o Brasil continua trabalhando na renovação de jogadores e na montagem do elenco. O ideal para a direção e comissão técnica é trabalhar com dois atletas por posição.