Completando uma semana desde o início da pré-temporada, o Brasil segue se preparando a todo vapor para o Gauchão. Nesta tarde de quarta-feira (16), os nomes que conversaram com a imprensa foram os atacantes Cleverson e Gustavo Papa. Enquanto o autor do gol do acesso à Série B inicia o ano na Baixada pela primeira vez, o experiente matador vai para sua quarta temporada com a camisa rubro-negra.
Cleverson explicitou a importância que a chegada ao Xavante teve em sua carreira: ”No ano passado, tomei a decisão de jogar só estadual, por não ver no Rio Grande do Sul nenhuma outra equipe que me desse o prazer de ir treinar. Estava parado há dois meses quando o Moisés Von Ahn (supervisor de futebol) me ligou. O convite foi feito, aceitei e resgatei essa vontade de ser um atleta profissional”.
Contratado em agosto de 2015, o atacante deu sua palavra a respeito da pré-temporada comandada por João Francisco Berschoner e Rogério Zimmermann: ”É uma preparação diferente. Estamos sempre em contato com a bola e isso faz tudo ser agradável. Aqui no Brasil tudo é diferente…”.
Quanto a responsabilidade de ser o terceiro clube do Estado, o jogador afirmou que é preciso evoluir em relação ao último ano: ”Jogaremos uma Série B. Todos os jogadores que nos enfrentarão estarão atentos a isso. É um prêmio que recebemos pelo esforço, mas precisamos crescer para que possamos garantir nosso lugar durante o ano inteiro. Muitos querem estar aqui”.
Mesmo sendo membro do grupo xavante desde 2012, Gustavo Papa ainda lida com novidades: ”O clube está crescendo dentro e fora de campo, administrativa e estruturalmente”. Já quanto a equipe, as mudanças são poucas e acontecem gradativamente: ”Nos conhecemos há muito tempo. Sabemos que em 2016 as dificuldades aumentarão bastante, mas o atleta tem que se preparar e procurar evoluir da mesma maneira a cada ano. Temos nossos objetivos traçados”, falou o centroavante.
Quem segue o dia a dia do Brasil sabe que comissão técnica e atletas visam somente o próximo compromisso. Papa reforçou essa ideia: ”Laboratório não existe. Já vi muita gente se dar mal com essa história de pensar em um campeonato enquanto disputa outro. Trabalhamos sempre assim, com o foco no jogo seguinte. Não tem porque mudar”.
Perguntado sobre a indefinição referente ao estádio, o experiente jogador comentou: ”2015 também foi assim desde o jogo contra o Flamengo, mas é claro que preferimos jogar no Bento Freitas”. Para finalizar, Gustavo se mostrou bem condicionado: ”Me sinto muito bem, as lesões fazem parte do passado”.
O Brasil continua em atividades intensas na Baixada. Ao menos até o dia 23, o elenco só terá descanso no domingo (20) e treinará em dois turnos diariamente.