Na tarde desta terça-feira (16) no estádio Bento Freitas, o atacante Ramon e o zagueiro Leandro Camilo foram para a coletiva de imprensa falar sobre os preparativos para o confronto diante do Lajeadense, no domingo (21), em Lajeado. Vinda de três empates seguidos, a equipe xavante visa seu primeiro triunfo no campeonato.
O primeiro a conversar com os repórteres foi Camilo. Quando perguntado sobre o motivo dos defensores da equipe estarem tomando mais cartões e gols em relação à temporada passada, ele respondeu: “O campeonato é diferente, acho que muda totalmente o nível. O Gauchão é muito mais pegado que o Nacional. No ano passado, fui suspenso várias vezes. Creio que vai ser assim até o final”.
O zagueiro acredita que é normal essa oscilação no início da competição: “O grupo em relação a isso está tranquilo, é um elenco experiente que está sabendo se comportar. É assim mesmo, não existe sempre sair ganhando, é normal”.
Questionado sobre uma certa impaciência do torcedor rubro-negro perante às partidas recentes, ele afirmou: “Isso é normal, torcedor está acostumado a ver o Brasil ganhando de clubes grandes do futebol nacional. Então quando ele vê uma partida com equipes inferiores, do interior, ele sempre quer a vitória”.
Vindo do próximo rival do Brasil, Ramón analisou a expectativa que cerca o embate na Arena Alviazul: “Vai ser um jogo duro, devido a situação de ambas as equipes. O Lajeadense sofreu outra derrota. Lá em Lajeado o clima costuma afetar bastante, acredito que se chover vai ser um jogo bem difícil”.
O mais novo titular de Zimmermann comentou a respeito das diferentes funções que desempenha no time da Baixada: “No Lajeadense, eu atuava de camisa 9, mas isso não é empecilho à posição que venho jogando aqui. A nossa equipe vem criando bastante, por detalhe a bola não está entrando. Acredito que nos próximos jogos as coisas irão melhorar”. Ele ainda falou que durante a maior parte da carreira atuou como ponta, assim como no Xavante.
Encerrando, a pauta foi a irregularidade rubro-negra em 2016: “Por ser início de temporada, isso é normal. As primeiras partidas do ano são de uma intensidade um pouco maior. Acho que é absolutamente normal o primeiro tempo ser mais pegado e a etapa final ter mais espaços, porque a maioria dos atletas se cansa na reta decisiva”.