Sexta-feira, 29 de março de 2013. Nesta data, o Brasil entrava em campo pela segunda vez na Divisão de Acesso estadual da temporada em questão. O Rubro-Negro bateu o Santo Ângelo no Bento Freitas. Convertendo pênalti sofrido por Alex Amado, Brasão definiu o marcador, que colocou o Xavante na liderança momentânea do grupo B mesmo com um jogo a menos que os rivais.
Cinco dias mais tarde, a atmosfera na casa vermelha e preta era bem diferente. Justo, afinal o adversário integrava a elite nacional. À época, duelar com uma equipe da magnitude do Atlético-PR era uma oportunidade rara.
Não é preciso falar nada a respeito da mudança de patamar que o clube da Baixada conquistou nos anos que se passaram. A situação citada no começo deste texto, no entanto, é uma breve e interessante amostra da ascensão xavante de lá para cá. Projetando o novo (ou os novos) enfrentamento (s) diante do Furacão, relembramos de forma passageira as partidas de abril de 2013. Confira!
Pênalti define vantagem dos paranaenses para confronto de volta
Luiz Muller; Ricardo Schneider (Cleiton), Cirilo, Fernando Cardozo e Edu Silva; Leandro Leite, Washington, Wender e Canhoto (Maicon Sapucaia); Alex Amado e Brasão (Éder Machado). Dos 11 titulares escalados por Rogério Zimmermann naquela noite, seis ainda fazem parte do elenco rubro-negro. A dupla de volantes, por exemplo, permanece intacta. Há boas chances de a zaga também se repetir. Na época, Wender era utilizado como meio-campista.
O Furacão contava com nomes que vieram a se destacar no mesmo ano de 2013. Weverton, Léo, Manoel, Everton, Marcelo Cirino e Douglas Coutinho obtiveram reconhecimento nacional ao longo dos meses posteriores.
Na etapa inicial, Marcelo arriscou de longe e obrigou Luiz Muller a realizar linda intervenção. Nos minutos derradeiros antes da ida aos vestiários, Leandro Canhoto vacilou após cobrança de escanteio e derrubou Everton na área. Com frieza, Elias colocou na rede: 1 a 0.
No segundo tempo, Éder Machado recebeu cara a cara com Weverton e finalizou tentando encobrir o goleiro, que defendeu com o peito. Novamente em chute de fora da área, Luiz Muller precisou trabalhar em batida de Everton.
Gols na etapa final garantem avanço do Atlético
Jogando no EcoEstádio, em Curitiba, devido às obras da Arena da Baixada, o Brasil entrou em campo com duas mudanças em relação ao embate anterior. Wender atuou como lateral para dar espaço a Cleiton e Maicon Sapucaia nas meias. Canhoto e Schneider ficaram de fora.
Sem assustar o Furacão na metade inicial da partida, o Xavante ao menos impediu que o rival tirasse o zero do placar. Na segunda parte, quando o Rubro-Negro passou a atacar mais, o técnico Ricardo Drubscky colocou Paulo Baier em campo. Aos 22, o veterano meia recebeu passe de Léo e venceu Luiz Muller com chute rasteiro. Mais tarde, foi à linha de fundo e cruzou para Everton desviar na pequena área, decretando a classificação do Atlético: 2 a 0 e eliminatória encerrada.