OPINIÃO: GRENÁ ESTRÉIA EM GRANDE ESTILO

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Nicolas abriu o placar para o Caxias. (Foto: Geremias Orlandi)
Nicolas abriu o placar para o Caxias. (Foto: Geremias Orlandi)

Quem foi ao Estádio Centenário no último sábado, não se arrependeu. Em meio à muita desconfiança, o Caxias fez a sua estréia na Divisão de Acesso e não decepcionou. Embora tenha tido algumas dificuldades no começo da partida, onde mais organizado, o time de Frederico Westphalen, não proporcionava muitos espaços ao time grená, aos poucos o Caxias foi crescendo, ganhando terreno e empilhando chances. Mas foi no segundo tempo que conseguiu construir a sua goleada. Mais do que ter vencido o jogo por 3×0, o Caxias fez um jogo convincente. Foi bem em todos os setores. Não teve pressa para ganhar ao natural, mostrou qualidade e volume de jogo. Provou que está no campeonato para brigar pelo acesso.

O DESTAQUE

Clebinho, um atacante veloz e de drible fácil. Foi o melhor em campo, mesmo sem ter feito gol em jogo que terminou em goleada. Causou furor na defesa do União Frederiquense, contagiou time e torcida, mas acima de tudo mostrou-se em condições de suprir a demanda de competições mais difíceis. É bom jogador. Referência técnica do Caxias.

O CLÁSSICO

Próximo jogo do Caxias é diante do Esportivo-BG, no clássico da polenta, em Bento. O “Tivo” começou empatando com o Marau, fora de casa. Promessa de um bom jogo na Montanha dos Vinhedos, quarta-feira, às 20h30.

O 0X0 DOS LÍDERES

Lucas foi o destaque do Juventude. (Foto: Arthur Dalegrave)
Lucas foi o destaque do Juventude. (Foto: Arthur Dalegrave)

Foi uma pena o placar do resultado entre Juventude X São José! O resultado não refletiu o que foi a partida. Jogo movimentado, cheio de lances perigosos e participações importantes dos goleiros, merecia pelo menos um empate com gols. Bom resultado para o time da capital, que segue líder. O Juventude é vice, mas observa o crescimento e aproximação do Grêmio na terceira posição.

POLÊMICA

Arbitragem ruim recebe críticas dos dois lados. Foi o caso de Diego Real no jogo de Caxias do Sul. É o tipo de jogo em que o juiz não define o resultado – não deixou de marcar um pênalti ou anulou mal um gol – mas atrapalha o desenrolar de um jogo. O principal prejudicado foi o Juventude ao ter o técnico Antônio Carlos excluído do banco (cumprindo o regulamento, já que o auxiliar Galeano foi expulso e o treinador é responsável pela conduta da sua comissão). O problema é que no outro lado aconteceu a mesma conduta, porém nem técnico e nem auxiliar foram punidos. Foi um grande prejuízo. O Zequinha por outro lado reclama de descritério do juiz no decorrer do jogo.

PAPADA EM GRANDE NÚMERO

Quando a diretoria ajuda, faz promoções e chama o torcedor, vem a resposta. Ontem 7.125 torcedores compareceram ao estádio juventudista. Foi o maior público do ano. Ótimo público para um baita jogo.

RÁPIDAS & RASTEIRA

– Ao perder para o time reserva do Grêmio, o Cruzeiro começou a jogar a toalha no Gauchão. Time é o lanterna e só não será rebaixado por um milagre.

– Glória conseguiu vitória importante diante do Ypiranga. Respira! Mas segue entre o céu e o inferno. Um ponto à frente da zona de rebaixamento e dois atrás do G8.

– Num confronto de seis pontos, um time milionário como o do Inter, não tem o direito de tropeçar. Mas tropeçou! Bom para o São Paulo-RG e para o futebol do interior.

– Foi conveniente para o Riograndense-SM o adiamento da sua estréia na Divisão de Acesso. Embora o motivo oficial tenha sido a não liberação do seu estádio, o clube só  teria 12 jogadores a disposição com nome publicado no BID.