Zimmermann projeta Copa do Brasil e Série B

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Após a eliminação no Campeonato Gaúcho, o foco rubro-negro é outro: a Copa do Brasil. Depois de empatarem por 1 a 1 na partida de ida, Brasil e Atlético Paranaense voltam a se enfrentar na noite desta quarta-feira na Arena da Baixada por uma vaga na segunda fase da competição nacional.

Em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem, o técnico Rogério Zimmermann fez um projeção generalista do confronto. Elencou os recentes encontros com Internacional, Grêmio, e o próprio Atlético Paranaense como referências do que o Xavante terá pela frente na Série B do Campeonato Brasileiro. No mesmo sentido, voltou a bater na tecla de que a equipe está prestes a se deparar com outra realidade da que esteve habituada nos últimos anos.

“Para nós é uma preparação muito boa para o Campeonato Brasileiro. Serve de parâmetro, embora seja um time de Série A. Isso acrescenta, o Brasil está indo para um mundo que não frequentava. É isso que o torcedor gosta. Os resultados ficam mais difíceis de conseguir em função da qualidade do adversário, mas você não pode abrir mão dessa experiência que pode ser muito útil para o futuro”, analisou.

Marcos Paraná marcou o gol xavante na partida de ida (Foto: Jonathan Silva)
Marcos Paraná marcou o gol xavante na partida de ida (Foto: Jonathan Silva/GE Brasil)

A segunda divisão nacional, por sinal, foi tema constantemente abordado ao longo da conversa com a imprensa. Por mais que o time vermelho e preto não participe do torneio desde 2000, conta um grupo recheado de atletas que conhecem bem a realidade do certame.

“Os jogadores do Brasil frequentaram essa divisão por bastante tempo. Não estavam jogando nos últimos anos pois estavam no Brasil. Eduardo Martini, Fernando Cardozo, Leandro Camilo… Das últimas contratações, o Ramon já jogou pelo Boa Esporte, (Marcos) Paraná pelo Paraná Clube, pelo Oeste. O Nathan subiu o Santa Cruz recentemente, Weldinho jogou Libertadores, Campeonato Brasileiro. Enfim, os jogadores têm experiência de Série B”, salientou Zimmermann.

Alguns atletas citados pelo treinador, porém, encerram seus vínculos com o clube ao término do estadual Questionado sobre a questão, Zimmermann afirmou que a tendência é de permanência. Deixou claro, porém, que novos nomes devem desembarcar no Bento Freitas.

A ideia básica é a permanência de todo mundo. Pode ter uma exceção, mas é uma ideia básica, primeiro porque o grupo é pequeno e, apesar não termos feito uma grande campanha no Campeonato Gaúcho, atingimos os dois objetivos, que era permanecer na primeira e se classificar para o mata-mata. Se um grupo de atletas tem esses resultados, a tendência é permanecer. O que vai se fazer é acrescentar. Contra o Internacional por exemplo, perdi Felipe Garcia e Ramon e não tinha jogadores com as mesmas características”, disse.

“Outra coisa que as pessoas precisam entender é que você não precisa contratar todo mundo agora. Se for 30 o número (de jogadores no elenco), às vezes não acontece 30 agora, pois às vezes você pode estar com 28, 29 jogadores e isso ser suficiente. Durante a competição, podem acontecer fatos que nos obrigue a contratar. No meio da Série C, saíram Leandrão e o (Alex) Amado. Quem disse que o Brasil não vai ter um jogador jogando muito bem a Série B e um time da Série contrate? Fatalmente haverá contratações durante a competição”, arrematou.

Rogério Zimmermann (Foto: Carlos Insaurriaga)