Hoje, às 20h30, começa a Copa do Mundo para o Juventude. Pode parecer exagero, mas não é. Sempre que se pergunta aos dirigentes do verdão, qual a prioridade da temporada, a resposta é sempre a mesma: A SÉRIE C. Isso, mesmo quando o time estava na decisão do Campeonato Gaúcho, ninguém no Alfredo Jaconi era capaz de trocar o acesso à série B por nada, mesmo por uma eventual conquista estadual. O Campeonato Brasileiro é tido como a fonte de salvação para o clube, com rendas fixas, orçamento definido, exposição na TV, etc… a chance de se organizar de vez. Alguns dirigentes, são capazes de afirmar que o clube não resistirá por muito tempo disputando competições deficitárias como a série C – que custeia apenas a questão logística – mas ela é fundamental, pois é a ponte para uma competição melhor.
O TIME É BOM
Não é novidade dizer que o Juventude tem bom time, mas é sempre bom ressaltar. O grupo que disputou o Gauchão é praticamente o mesmo, e isso é uma grande notícia. Brenner saiu, mas Roberson chegou marcando gols. Hugo, ainda não renovou – e nem sei se vai renovar – mas Wallacer é a reposição dentro do próprio elenco, e aliás, com mais qualidade até. Soma-se aos demais, pelo menos mais cinco reforços. Chegaram Carlinhos (lateral-direito), Ernani (lateral-esquerdo) Anderson Marques (zagueiro), Fahel (volante) e Hugo (centroavante). Já era um bom grupo, agora é um grupo com mais alternativas. E certamente, se vier ainda mais um meia-atacante, estará completo. Creio que no papel o Juventude tem um bom time para encarar a série C.
O FATOR LOCAL QUE DECIDE
O Caxias venceu nove, dos dez jogos que disputou até agora no Centenário pela Divisão de Acesso. Possui 93% de aproveitamento em casa, onde perdeu apenas dois pontos (10J | 9V | 1E). Isto sim é fator local! A última vitima foi o São Luiz, sábado passado, e olha que o rubro fez uma boa partida, mas não conseguiu suportar a supremacia grená. O Caxias se impõe jogando em seus domínios, faz-se valer de um ataque efetivo e uma defesa sólida. E o que mais me chama atenção, é o número de alternativas do seu elenco. Quando Cleiton não joga – estava suspenso – Marlon segura as pontas. Quando Jajá e Dinei não jogam – os dois lesionados – Nicolas veste a camisa nove e balança as redes. Outro que teve boa atuação foi Diego Miranda, em seu primeiro jogo no Centenário, mostrou ser um meia mais agudo, habilidoso e certamente acrescentou muito ao time. Acho muito pouco provável que os times que estão fora da zona de classificação, possam tirar os seis pontos de vantagem grená, tendo nove em disputa. Creio que esta etapa da competição está superada, acredito que o Caxias está virtualmente classificado. A próxima fase será a decisiva, e aí será a vez de encarar os melhores times da outra chave. Haja coração para tanta emoção!
NA SÉRIE D
Não quero ser contagiado pelo otimismo, que me carateriza. Mas com a qualidade que vem mostrando, com este elenco homogêneo que possui e que vive ótima fase, o Caxias me deixa confiante para a série D. A única preocupação é com a maratona que o time vai enfrentar, entre decisão da Divisão de Acesso e o começo da competição nacional.
POR HOJE, É SÓ. BOA SEMANA!