Winck destaca evolução no Pelotas e projeta duelo contra o Avenida

Autor(a):

A boa largada na segunda fase da Divisão de Acesso realimentou o otimismo na Boca do Lobo. Após um campanha que alternou bons e maus momentos na fase anterior, o Lobo emplacou três jogos consecutivos sem derrotas. Mais do que isso, venceu com propriedade os compromissos contra Riograndense e Guarani-VA.

A próxima etapa é na próxima quarta-feira, às 19h, diante do Avenida, no estádio dos Eucaliptos. Em entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, o técnico Luís Carlos Winck frisou a importância de folgar na competição com uma boa campanha e lembrou que se trata de uma boa oportunidade de manter distância do rival, que ainda não pontuou neste período do certame.

“O princípio é o respeito pelo adversário. Estamos jogando fora de casa, temos que ter os cuidados. Sabemos da importância desse jogo pra nós. Precisamos finalizar essa primeira fase muito bem devido a folga que vamos ter depois, vamos ter duas folgas na sequência para depois retornamos ao campeonato, então precisamos pontuar o máximo possível. O adversário vem no desespero e precisamos manter ele distante de nós”, avaliou.

Quanto ao desempenho de seus comandados, Winck destacou a marca ostentada pela sua equipe, que não foi vazada nas últimas três que entrou em campo. Ainda assim, o treinador afirmou que ainda há no que evoluir: elencou, por exemplo, que não tem todos os jogadores à disposição – Gustavo Xuxa, Yuri e Carlinhos estão entregues ao departamento médico. Ainda ressaltou a necessidade de fortalecer os resultados longe da Boca do Lobo. Sob seu comando, o Áureo-Cerúleo ainda não venceu longe de seus domínios.

Estreia de Winck no Lobo foi justamente contra o Avenida (Foto: Luís Gustavo Amaral/ EC Pelotas)
Debute de Winck no Lobo foi justamente contra o Avenida (Foto: Luís Gustavo Amaral/ EC Pelotas)

A estreia de Winck no Pelotas foi exatamente contra o Avenida, na nona rodada da primeira fase. Na ocasião, o Periquito venceu por 2 a 0, com gols de Maurício e Geison. De lá pra cá, o calendário foi inimigo do comandante áureo-cerúleo, que encarou sequências de duas partidas por semana. Na manhã desta terça-feira, ele lembrou de forma breve o revés azul e ouro e alertou para uma arma específica do time de Santa Cruz do Sul: a bola parada.

“Naquele jogo, tínhamos apenas um dia de trabalho, só conversa. Mesmo assim não fizemos um jogo ruim, fomos desatentos em dois, três lances. Mesmo com a expulsão (de Vinícius Golas, aos 43 minutos do primeiro tempo) que tivemos, equilibramos o jogo no segundo tempo. Temos que ter cuidado com a bola parada deles e alguns movimentos ofensivos que conhecemos um pouco do Fabiano”, relembrou.

Outro ponto que chamou a atenção remete ao último compromisso do Pelotas, no empate sem gols com o São Gabriel na Terra dos Marechais:“Nos faltou um pouco no segundo tempo, mas temos que entender uma coisa. Tínhamos, no intervalo, três jogadores que deveriam ser substituídos: o Golas, com vômitos, o Itaqui com febre alta e o Tinga, que poderia ter aberto uma lesão muscular”, revelou. O trio, porém, não deve ser problema para o cotejo contra o Periquito.

Por fim, Winck não descartou um empate no duelo de logo mais, desde que sua equipe siga fazendo o dever de casa (sob a tutela do treinador, ainda não foi superada na Boca do Lobo). Em relação ao período em que o Lobo “folga” no campeonato, ele ressaltou que vem tratando a questão ponto a ponto, mas que “se pudesse finalizar essa fase com 10 pontos seria importantíssimo”.

Confira o áudio da coletiva: