LADO VERDE
O Juventude encara um adversário difícil, num verdadeiro jogo de seis pontos, o que podemos chamar de decisão. Pode não ser um resultado definitivo, mas o ganhar e o perder, tem um significado muito claro no próximo domingo. Vencer, além de manter o Juventude no grupo de classificados, faz o verdão superar um adversário direto na tabela, e claro, não deixa diminuir e até pode aumentar a distância em relação aos times de fora do G4. Perder pode significar a saída do G4 e ver um adversário direto, ganhando boa vantagem na pontuação. Por isso repito, nada se decidirá definitivamente no domingo, mas pode facilitar ou dificultar muito o caminho do Juventude nesta série C. O esmeraldino que terá uma série de desfalques – 6 no total – entre eles Roberson, o grande destaque do time. Mais uma vez é hora de mostrar que não existe dependência, que o grupo é forte e que tem condições de atingir o maior objetivo da temporada, que é chegar na série B. Caprini vem entrando bem, Romarinho pode estrear, Hugo apresenta bom desempenho, isto é, o ataque juventudista possui condições de suprir a demanda. Jogar sem o capitão, sem o goleador, não é fácil, mas faz parte.
O adversário, o Boa Esporte, é um time eficiente. Nada de futebol empolgante, aliás contra o próprio Juventude na primeira fase, apresentou o básico do básico, mas foi efetivo, foi o vitorioso. Ninguém pontua tão bem por acaso. Não vai ser um jogo fácil!
LADO GRENÁ
O amistoso diante do Brasil-Pel, ontem, só valeu pela festa. A entrega da taça, das medalhas e das faixas, foi algo muito merecido pelo Caxias, pois simbolizou o fim de um grande sofrimento. O Caxias nunca imaginou disputar a Divisão de Acesso, nunca quis isso, mas fruto de uma gestão calamitosa em 2015, acabou lá, num dos porões do futebol gaúcho. Mas foi forte, foi grande e subiu, superando todas as etapas com louvor. Este titulo mostrou a grandeza grená, a festa precisava acontecer. O amistoso porém, mesmo diante de um adversário forte, não acrescentou nada tecnicamente. Não rendeu nenhuma observação, o que não chega a ser um problema, pois o diagnóstico do elenco atual já se tem. O Caxias tem time para ganhar a Supercopa Gaúcha, é favorito ao titulo, mas para jogar a série A e se manter na elite, precisará de muitos reforços. Ontem foram utilizados 22 jogadores – faltou bom senso ao técnico Beto Campos, que ainda fez João Felipe fardar e não botou pra jogar em nenhum momento – que pareciam travados pelos trabalhos prioritariamente físicos nos últimos dias. Mas um cara conseguiu se superar, Diego Miranda conseguiu ser expulso, foi varzeano chutando uma segunda bola que estava em campo em direção aos jogadores do Brasil-Pel, para matar um contra-ataque. Diego é a grande decepção do ano grená, veio com pompas de ser jogador de série A, mas não acrescentou nada, só mostrou desleixo e descomprometimento – não apenas ontem, para que fique claro – não vai me enganar se fizer uma boa copinha.
BOM FINAL DE SEMANA