Não é novidade para o Juventude, jogar contra o favoritismo adversário. Na atual Copa do Brasil, enfrentou pelo menos dois adversários que chegaram com status de série A, com muita gente apostando que eliminariam o verdão. Coritiba e São Paulo, por jogar na primeira divisão, por terem mais recursos financeiros que o Juventude, possuíam até uma certa obrigação de vencer. Mas como futebol não se ganha de véspera, o esmeraldino caxiense, derrubou toda e qualquer vantagem dos adversários, e os eliminou, passando com a mesma naturalidade pela qual passou pelo modesto Tocantinópolis e pelo hoje time de série B nacional, Paysandu. Com exceção ao jogo de estréia, o Juventude não tinha uma obrigação de se classificar, pois até o papão da curuzu, hoje, fatura mais, logo pode montar um time mais forte. Tudo teoria! O Juventude de sangue doce, aproveitando-se da necessidade adversária de fazer o resultado, utilizou-se da tática correta e do empenho dos atletas, para eliminar um à um dos clubes que cruzaram o seu caminho. Errou pouco, muito pouco e por isso está entre os oito melhores da Copa do Brasil. E assim tem que ser hoje diante do galo. Errando pouco, jogando aplicado taticamente e deixando que o Atlético-MG se preocupe em definir o jogo, já que a obrigação é do alvinegro, mas futebol se resolve nas quatro linhas. O galo, talvez possua o melhor elenco do Brasil, está na briga pelo titulo do Campeonato Brasileiro, mas não é imbatível. E aliás, o Juventude, que eliminou o São Paulo, quando muitos apostavam que ali seria o fim da linha, mostrou que pode sonhar com algo mais no torneio mais democrático do futebol brasileiro. Todos sabem que a Copa do Mundo é diante do Fortaleza, mas não custa nada tentar surpreender o Brasil novamente. #EuAcredito
