Zimmermann projeta confronto com o Criciúma e analisa Série B

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Na tarde desta quinta-feira(15), o técnico Rogério Zimmermann concedeu entrevista coletiva no Estádio Bento Freitas. O comandante do Brasil comentou acerca da partida de amanhã, frente ao Criciúma, o desgaste com as viagens pelo país e a Série B em si.

Após duas viagens longas, até Belém, no Pará, e Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, o Xavante voltou com um ponto na mala. Com o pouco tempo de recuperação entre uma partida e outra, Rogério foi questionado sobre o que seria mais complicado: o Tigre ou o cansaço. “ Sempre a dificuldade maior é o adversário. Nós viajamos pra Lucas do Rio Verde, mas o que causou maior problema foi o nosso adversário. A logística faz parte e tem influência, mas é um campeonato nacional. Todo mundo passa pelas dificuldades de viagem e troca de temperatura, então nosso foco é o adversário.

Foto: Carlos Insaurriaga/GEB
Foto: Carlos Insaurriaga/GEB

Lembrando a partida do primeiro turno, na qual o rubro-negro saiu derrotado e não teve uma boa atuação, Zimmermann ressaltou a regularidade da equipe. “ O Brasil não tem muito mais o que fazer pra ter uma melhora significativa de uma rodada pra outra. Estamos em um patamar bom de atuação e regularidade, apresentando uma média boa. Quando jogamos em casa temos mais chances de gol, mas isso é normal.”

Uma tônica do Brasil são os gols logo nos primeiros minutos de jogo. Rogério creditou o efeito do Estádio, mas reiterou que é algo comum no futebol brasileiro. ” Normalmente é assim, quando se joga em casa. É quase que geral em termos de futebol, os clubes buscarem o gol cedo. Mas sim, o clima do Bento Freitas é propício pra isso, pela torcida, jogadores que já estão a bastante tempo no clube, as vezes ajuda.”

Para encerrar, Zimmermann foi perguntado acerca do equilíbrio do campeonato. Para o treinador, se os clubes mais abastados financeiramente levam certa vantagem por isso, os mais modestos buscam igualar as forças com a continuidade. “No futebol brasileiro não faz tanta diferença o pessoal que tem um poder maior porque não existe uma sequência de dois, três anos, com os mesmos jogadores, continuação de um trabalho. A diferença de investimento não é bem aproveitada. No país, ou muda muito os atletas ou muda muito os treinadores. Não existe a regularidade”, frisou o comandante do Brasil.