Opinião: Elias, fique no Juventude

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Meus amigos, cá estamos outra vez… Hoje, para falarmos sobre alguém fundamental nesta caminhada alviverde que findou na última semana. Elias. Sim, Elias Martello Curzel. O goleiro do Juventude. Um dos baluartes desta irreparável temporada verde. O Ju foi vice campeão gaúcho, chegou entre os quatro da Série C Nacional (garantindo a B do próximo ano) e entre os oito melhores da Copa do Brasil. Muito desta campanha passa pelo acerto de Antônio Carlos Zago no comando técnico, pelo Roberson artilheiro, Hugo decisivo, Vacaria imponente, Wallacer com seus passes e diretoria competente. Mas as mãos e pés do goleiro juventudista foram mais que exigidas e aprovadas.

Ainda existem aqueles que acham que ele sai mal do gol, sai atrasado nos cruzamentos, exigem ainda mais. Queridos, isso nem o extraordinário Manuel Neuer faz com perfeição… Claro, a exigência faz a excelência. Isto é válido. Entretanto, as atuações contra o Grêmio na semi do Gaúcho, lá na Arena; contra o Mogi e Fortaleza (só para ter dois dos vários exemplos) no Nacional e, principalmente, contra o Atlético MG na partida de volta da Copa do Brasil aqui no Jaconi, colocam o jovem guri de 21 anos no patamar dos principais goleiros do País. Não é exagero. É a realidade. E só tende a evoluir.

Analisando friamente, Elias poderia ser goleiro titular de todos os que estão na B hoje e de, no mínimo, uns dez da Série A. Não é por amizade ou por ser fã do garoto que escrevo isto. É por valorização. Portanto, que a direção do Juventude saiba avaliar bem o que tem debaixo de suas traves. Que o mantenha por aqui pelo que se valorizou ao longo do ano e acrescido pelo acesso de divisão. Se sair, bem, é opção profissional. Não se pode cobrar dele “fidelidade”. O clube lhe deu a oportunidade, mas também se beneficiou e muito com seu competente trabalho.

Todos sabemos como é o mundo do futebol. Se vier uma proposta concreta e que seja superior em valores e em crescimento de trabalho, tem de ir. Sairá por cima. Vencedor. Assim como qualquer outro jogador ou até mesmo o técnico do time. Mas se eu puder fazer um pedido ao jovem goleiro, farei: fique! Evidente que se tudo for como pretendido por ambas as partes (clube/jogador), Elias tem de ficar para 2017. Valorizado, consagrado, mais experiente. Crescendo junto com o clube, este que volta ao mínimo que representa sua história, que é estar entre os 40 principais do Brasil.

Elias, vai nascer tua Maria Clara, daqui alguns uns dias. Acredito que ela pode ficar ao menos mais um ano por aqui. Deixa ela crescer ao menos esse tempo em Flores, em Caxias… Pensa bem, goleiraço!