Desde 2009, quando foi rebaixado para a série C, o Juventude aguarda o momento de regressar à segunda divisão nacional. O mesmo verdão, que por 13 anos esteve entre os grandes do futebol brasileiro, no entanto ainda sofreu o castigo maior, foi parar na série D, o fundo do posso para um time campeão do Brasil. Mas como não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe, aos poucos começou sua retomada. Em 2013 subiu da D pra C, e agora busca mais um passo importante na sua trajetória. Hoje vai enfrentar um Fortaleza, velho conhecido, que aliás também caiu pra C em 2009, portanto faz parte deste caminho recente do Juventude. O tricolor cearense porém, já teve a oportunidade de voltar – uma não, três chances – mas fracassou. Está engasgado na fila, e jura que em 2016 o cavalo não vai passar encilhado. Já o Juventude, aguarda desde aquele ano triste que fechou a primeira década do novo século, a chance de voltar, por isso 8 anos depois, vê nesta, uma grande oportunidade de atingir o seu maior objetivo. O esmeraldino, que faz um ótimo ano! É vice-campeão gaúcho, realiza campanha de exceção na Copa do Brasil – onde está entre os 8 melhores – e claro, conseguiu chegar na fase de matas do Campeonato Brasileiro da série C, a sua verdadeira “Copa do Mundo”. Hoje espero um Alfredo Jaconi lotado, ou perto disso, para empurrar o Juventude para a vitória.
AS BAIXAS NO JUVENTUDE
Klaus e Wanderson, suspensos, são desfalques para o jogo de hoje. O volante, cresceu muito nos últimos jogos, mas não chega a ser uma grande dor de cabeça, embora seja uma alternativa de marcação interessante, dependendo das circunstâncias do jogo. Já o zagueiro Klaus, é ao meu ver o melhor defensor esmeraldino. Menos mau que os zagueiros que vêm jogando, e a rotatividade está sendo grande na zaga, não estão deixando a qualidade cair.
O ADVERSÁRIO!
A campanha instável do Juventude, que lhe deu a classificação apenas na última rodada, trouxe também o adversário mais complicado, que o grupo do norte poderia lhe oferecer. O tricolor de aço – além das já referidas oportunidades de subir, frustradas anteriormente – chega embalado pela liderança do grupo A, conquistada com uma campanha sólida e um time muito qualificado. A baixa foi o técnico Marquinhos Santos, que saiu para assumir o Figueirense, e foi substituído por Hemerson Maria. Pode dar certo, mas não é bom trocar de comandante na véspera de uma grande decisão.
BOA SEMANA!