Zimmermann avalia 2016 e comemora: “Não passamos susto”

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Na tarde desta quarta-feira(24), o técnico Rogério Zimmermann concedeu entrevista coletiva no estádio Bento Freitas. Tendo pela frente o Avaí, no que será o último compromisso de 2016, o treinador fez um balanço geral do ano, falou sobre renovação com o Brasil e reiterou a importância que o clube dá para o jogo deste sábado em Florianópolis.

O ano

“Não dá pra analisar sem levar em conta o contexto das outras temporadas. A cada ano o Brasil tem transformado em resultados a competência, o planejamento e os pés no chão, que são características do clube. E o sucesso alcançado nesse ano, só foi buscado através do planejamento administrativo. Melhora no gramado, na iluminação, novo módulo de arquibancada, primeira temporada com salários em dia. Fomos bem porque nos preparamos, planejamos, e, principalmente, executamos.”

“Não notei mais cansaço. Acho que tudo é proporcional. Quantidade de jogos é maior, mas a estrutura é melhor. Boas viagens, bons hotéis, motivação pra jogar partidas televisionados para o país inteiro. Pra mim tá tranquilo, e acho que para equipe também. Pelo que o time correu no último jogo, estamos muito bem, inclusive no momento com um jogador a menos. Mesmo com o aumento de compromissos, foi muito parecido com os jogos anteriores.”

O que mudou no Rogério

“Os jogadores evoluem quando enfrentam atletas de maior qualidade. Com o treinador não é diferente. Quando se encara bons técnicos, te dá mais experiência. Tudo que sai do normal, aquilo que você trabalhava, te traz novos aprendizados, acrescenta.”

Renovação

“Estamos conversando. Eu diria que ela está dentro da normalidade. Até falei para o presidente para não ficar esperando acertar com treinador para buscar jogadores. Vai, até porque alguns são unanimidade. Mesmo que eu não vá ficar, tenho certeza que vai vir outra comissão técnica que vai querer o atleta. Eu trabalho como se fosse ficar mais dez anos aqui, mesmo que depois perceba que não, mas é o meu trabalho. Temos que viver esse momento.”

Tranquilidade

“Não passamos susto. Quando digo isso, não quer dizer que não trabalhamos no limite. Quando formos jogar contra o Paraná, primeiro jogo do campeonato, encaramos já como uma decisão. E esse foi o nosso maior mérito. Encarar 38 partidas como se fosse uma final. Se não encarássemos assim, corríamos o risco de não obter o sucesso que temos agora. Foi um trabalho excepcional.”

Último jogo

“É importante buscarmos a melhor colocação possível. Jogar uma Série B e ver que ficamos em oitavo, nono, décimo segundo, etc, é legal. Conquistar o melhor resultado seria muito bom para imagem do Brasil. Queremos pontuar, vencer, terminar bem o ano e curtir esse jogo. O Avaí teve todos os méritos de subir de divisão e esse confronto vai só nos acrescentar.”