Zimmermann: “A questão é fazer o grupo render em um nível máximo, o mais rápido possível”

Autor(a):

Após analisar a derrota contra o Cruzeiro no domingo, o técnico Rogério Zimmermann  concedeu entrevista coletiva no estádio Bento Freitas na última terça- feira (07) e  comentou sobre as estratégias para minimizar as dificuldades da equipe. Além disso falou sobre o  pouco tempo treino e a sequência rubro-negra na competição.

Programação semanal

“ Na verdade não temos muito tempo para treinar. Geralmente os primeiros dois, três dias são de recuperação. Vamos fazer um treino direcionado à equipe.

Ainda estamos  no processo de esperar os jogadores, saber de suas condições físicas, se apresentam algumas lesões ou dor. Estamos treinando os jogadores que não atuaram ou que jogaram menos, até que os atletas que atuaram se recuperem totalmente para que assim possamos juntar os dois grupos e começar a direcionar a partida.

O tempo não é muito longo. Nós jogamos domingo e vamos jogar na sexta-feira. Os primeiros dias vamos descansar”.

Preocupação com os resultados positivos

“Sempre é bom ter resultados ao seu favor, assim você tem mais tempo. Nós estamos a bastante tempo trabalhando em função dos resultados. É evidente que seria muito melhor estar com uma pontuação maior, no entanto estamos com a mesma pontuação do ano passado Nas primeiras duas partidas só fizemos um ponto.

A questão é pensar no jogo contra o Veranópolis. O objetivo de todo o jogo é somar o maior número de pontos, para não ficar dependendo das últimas rodadas”.

Saída precoce de Lenílson na última partida

Ele já fez os exames mas ainda não vieram os resultados. O que não foi bom na saída do Lenílson no primeiro tempo da partida contra o Cruzeiro foi que ele já estava bem adaptado às novas funções, já estava entrosado com o Aloísio. A movimentação dele no primeiro tempo estava muito boa na partida, estava muito parecida com o amistoso com o São Paulo.

A movimentação faz com que o adversário não tenha atenção apenas no Aloísio, mas também nele, os dois chamam atenção buscando jogo. E quando se perde um jogador que já está entrosado para um jogador recente, como foi o caso do Juninho, teoricamente você tem um pouco mais de dificuldade. Uma lesão no início de uma partida não é boa, mas ela acontece e evidente que ocasiona muitas mudanças. Espero que ele se recupere pois assim temos mais opções”.

Dificuldade de remodelação do grupo: resposta dentro de campo

“Nem eu sei a formação do grupo, imagina o adversário. Nem temos um padrão forte para que os rivais possam nos causar dificuldades. Os empecilhos  são gerais.

Todo time ao longo dos 90 minutos apresenta uma irregularidade, ainda mais no início da competição. O Brasil modificou bastante pelas trocas dos jogadores, então os adversários não têm como fazer alguma que nos prejudique”.

Preocupação do treinador

“A minha preocupação é com a evolução da equipe. Estamos em um nível e é importante evoluir.”

Consciência da equipe

“Eu tenho exata consciência do nível do nosso grupo, da qualidade da equipe. A questão é fazer esse grupo render em um nível máximo, o mais rápido possível.

Eu sei exatamente o que o Juninho, Marcinho e  Bruno podem render.

A questão é o tempo, se tivéssemos dois meses para a pré-temporada nós já estaríamos em outro nível na competição”.

Tempo x qualidade

“Eu me preocupo mais com o tempo do que com a características e qualidade dos jogadores. Sei que eles têm um bom nível para jogar o Gauchão e nós estamos através dos treinamentos e dos jogos fazendo com que eles cheguem no seu alto nível e a partir disso começa a evolução de cada atleta”.

Desgaste físico

“O desgaste de quarta-feira passada acusou, e isso é absolutamente normal. Isso que eu tentei poupar o Lenílson, Aloísio e o Jean (Silva)”.

Escalação da equipe para o jogo contra o Veranópolis 

“Devemos jogar muito parecido como jogamos contra o Juventude e o Cruzeiro, mas vai depender de como for a questão do Lenílson.

Eu prefiro primeiro saber quem são os jogadores à disposição, e quem sãos os atletas que atuaram e quem tem condições de fazer os noventa minutos”.   

Padrão antigo x Novo estilo de jogo

“Eu não fico pensando no padrão do ano passado. Fico pensando em que  padrão que podemos fazer esse ano com as características dos jogadores que estão. O que tentamos fazer em comparação aos outros anos é ser um time competitivo.  Isso é fundamental, o time tem que ser extremamente competitivo.”

O objetivo é o coletivo:

“A nossa maneira de jogar não está vinculada ao individual, mas sim vinculada ao todo.”