Fábio Rosa concede entrevista coletiva e dita o tom: ” Temos que ter consciência do que estamos representando”

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Fábio Rosa, volante recém chegado à Boca do Lobo, deu um parecer, na tarde desta segunda(06), de como tem sido o início de trabalho no Pelotas. Com Marcelo Rospide implantando suas ideias e os esquemas de jogo nos treinos, segundo o jogador de meio campo, já dá pra ter uma ideia de algumas características que vão ser presentes na equipe áureo-cerúlea.

Fábio também lembrou sobre o entrosamento, que deve demorar um pouco para chegar, falou sobre o que mais saltou aos seus olhos nesses primeiros treinos, e também da responsabilidade que carregam ao vestir a camisa do Pelotas.

O início

“Ainda é o princípio né, é o começo. Não sei se é a ideia definitiva dele, mas é de bom grado. A gente percebe que o nosso time, o pessoal mais novo, é um pessoal bem veloz, os da frente. Então, a característica do nosso time é de contra-ataque rápido. Não acredito que já possa definir, mas dá pra notar algumas coisas que podem fazer a diferença.”

Entrosamento

“O ritmo de jogo só vem após o início da competição, após os jogos, os noventa minutos. No treino você dosa um pouco o ritmo, mas no jogo não dá, é quando você tem que ir com a carga ao extremo. Entrosamento pra quem teve muitas mudanças no elenco leva um certo tempo, é normal.”

Sistemas de Rospide

“Ele colocou dois sistemas pra gente jogar, dois sistemas modernos. Um time compacto, para as linhas andarem juntas. Temos que comprar a ideia dele, o mais rápido possível, pra que assim possamos começar a construir o entrosamento.”

O que deu pra notar

“Temos a partir do meio de campo um ótimo passe, saída de jogo. As peças de reposição também, já dá pra ver que têm qualidade, têm isso de ponto forte. Poderemos trocar uma ou outra peça, mas vamos manter o padrão de força, qualidade técnica.”

Amistosos

“É importante pra estar jogando, pegando o entrosamento. Como já disse, é o jogo que dá o ritmo. Os amistosos, além disso, dão a base para a comissão técnica, de quem vai usar, quem não vai, pra conhecer os atletas.”

Responsabilidade e liderança 

“Um vestiário tem vários níveis de liderança. Tem quem gosta de falar, o que lidera pela atitude, pelas conquistas, etc. Todos podem exercer esse nível de liderança no grupo, desde que seja saudável. A responsabilidade é do tamanho do clube, do tamanho da torcida que está por trás. Temos que ter consciência do que estamos representando. Se o propósito é ascender à primeira divisão, temos que assimilar isso.”