Ansiedade, torcida e variação de jogo: a coletiva de Rospide antes da estreia contra o Avenida

Autor(a):

 

Na tarde desta sexta-feira, o técnico Marcelo Rospide concedeu a última entrevista coletiva antes da estreia do Pelotas na Divisão de Acesso, marcada para a próxima segunda-feira, contra o Avenida. Na conversa de aproximadamente 11 minutos, o treinador avaliou de forma positiva a pré-temporada realizada pelo Lobo, preferiu não revelar a escalação que deve entrar em campo e convocou a torcida áureo-cerúlea: “Temos que transformar a Boca do Lobo em um caldeirão para o adversário”, disse.

Confira as falas de Rospide na coletiva.

Estreia

“Nesse momento o que sentimos é uma vontade muito grande de que chegue logo a segunda-feira. O que foi feito durante a pré-temporada nos dá a certeza de que chegamos bem. É claro que o campeonato é diferente, o jogo é diferente, valendo três pontos entra esse aspecto anímico. Entra a ansiedade, aquela velha história da expectativa da estreia, mas o grupo está preparado. Temos um caminho a percorrer em termos de formatação da equipe e conjunto, mas estamos preparados”

Onze inicial

“Falar da equipe agora, eu prefiro não, ainda temos três treinos, sempre existem riscos. Temos algumas situações de DM que pode se agregar em temos de valores. Para definir a equipe ainda é cedo. Quanto à ajustar a equipe em relação ao adversário, é possível, principalmente no que diz respeito a neutralizar os pontos fortes do adversário e explorar alguma situação que possamos levar vantagem em relação à características dos nosso jogadores. Vamos esperar até domingo pra definir”.

Última semana de trabalhos e torcida

“Avaliação é positiva. Nossa maior expectativa, vou ser bem sincero, e que estamos contando muito, é que o torcedor compareça. O torcedor do Pelotas vai fazer a diferença nessa divisão. Tive a possibilidade de olhar alguns vídeos, alguns clássicos em que a Boca do Lobo estava completamente lotada. Uma das coisas que comentei com o grupo é que eu quero viver isso aqui. Realmente é muito forte o que a torcida passa, é um sentimento muito forte, e isso eu estou tentando passar para o grupo. Tudo o que vamos fazer é pelo torcedor, temos que transformar a Boca do Lobo em uma caldeirão para o adversário, eles tem que sentir jogar aqui, e isso passa pela nossa torcida”.

Postura do Avenida

“No futebol é mais difícil atacar do que defender, teoricamente. Claro que alguma situação o Avenida deve estar preparando para tentar nos surpreender, ou até mesmo propor o jogo. Lembro que desde o início tínhamos como objetivo formar uma equipe que seria proponente do jogo. Ao não ter a bola, buscar a posse da bola. E a partir do momento que tem a posse, buscar o gol. Isso vai acontecendo no decorrer do campeonato mas não é fácil. Nessa divisão, poucas goleadas vão surgir.

Eu adoraria ter um placar elástico, mas sabemos que não é a realidade do futebol. Enfrentamos algumas equipes bem fechadas, tivemos algumas dificuldades, principalmente no acabamento da jogada. Estamos no momento de criar bastante, mas precisando de um pouco mais de capricho, mas é assim, temos que começar a competição e a partir do momento que fomos ganhando ritmo com os jogos, isso vai melhorar”.

Uélison

“Ganhou bastante crédito (depois do jogo contra o Cerro Largo). Acaba gerando um problema bom para o treinador, de escolher entre dois jogadores que estão bem. Não só em relação ao Uélison, temos bastante alternativas pra suprir uma eventual carência, isso vai acontecer. 100% das vezes a equipe que começa não é a mesma que vai terminar, por “n” motivos. Temos um grupo bastante equilibrado, claro que tenho que optar pelo onze inicial mas, não deixo de ter dúvidas nesse sentido. A resposta foi positiva daqueles que a gente acabou utilizando, é um problema que nos dá uma tranquilidade”.

Evolução física

“O que falta realmente é o ritmo de jogo, que a competição vai dar. Temos a estreia, depois mais uma semana, depois os jogos começam a intercalar de três em três dias. Pra isso temos que estar preparados, suportar essa carga de jogos seguidos, onde vai ser treinar muito pouco, se trabalhar muito em cima de recuperação. Agora o momento é de trabalhar nesses últimos dois três dias algumas situações pra bolas paradas, movimentações mais específicas, com curta duração e usar o jogo como um elemento de aprimoramento”.