Foco, torcida e preferência por posição: A coletiva de Lenílson antes da partida contra o Grêmio

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Três dias após vencer o São Paulo de Rio Grande em casa por 2 a 0, o meio -campo Lenílson cedeu entrevista no estádio Bento Freitas. O jogador abordou temas diversos, como o foco do Brasil no Campeonato Gaúcho, seu desempenho nos jogos, a cobrança do torcedor e principalmente o jogo contra o Grêmio, que será realizado na quarta-feira (15) às 21h45 na Baixada.

A preparação para o jogo contra o Grêmio

“Primeiramente o mais importante é voltar de um resultado positivo, uma vitória, e consequentemente ter uma semana cheia pra trabalhar. É mais um jogo importante, contra uma equipe qualificada. Mais um jogo difícil que a gente vai encarar. Os primeiros dias sempre são de recuperação, um pouco de descanso e em sequência o trabalho, focando já no próximo jogo pra que a gente coloque em prática tudo o que o professor vai pedir.”

Pretensões do Brasil no Campeonato Gaúcho

“A gente desde o início da competição acostumou a falar disso. Desde o início dos trabalhos também. A gente já tinha uma meta e um foco pra chegar dentro da competição. Lógico que a cada partida, quando a competição vai afunilando, as coisas vão ficando mais decisivas. A nossa meta é sempre chegar no topo, buscar primeiro a nossa classificação, que é o primeiro objetivo. Depois é brigar por algo grande, consequentemente pelo título.”

O próprio desempenho nos jogos

“Isso independe das vezes que tu consegues fazer uma boa partida, ou quando a partida não sai do jeito que tu quer. Eu sempre tenho uma cobrança pessoal sobre o meu desempenho, eu procuro trabalhar muito no dia a dia. Foco muito no que eu tenho que fazer dentro dos jogos. Acredito que às vezes quando a gente não consegue realizar um jogo tecnicamente bom, taticamente a gente consegue superar, fazer aquilo que o professor tem pedido dentro dos jogos. Então acho que é uma busca constante, melhorar a técnica e a tática pra que tenha uma junção nos jogos, e eu consiga estar sempre ajudando meus companheiros a estar somando os pontos necessários dentro da competição para alcançar a nossa classificação.”

A preferência de posição

“Ali pelo meio é uma função que eu tenho uma facilidade maior. A posição que eu vinha jogando aberto foi uma função que eu tive que me adaptar, mas nada muito diferente porque está próximo ali ao meio-campo. A diferença é que eu tenho que abrir um pouco né, tem que ter uma atenção maior na marcação. Mas eu estou ali dentro de um setor e logicamente quando eu passo a jogar mais centralizado é uma posição que já é mais minha característica.

Independentemente da posição que o professor pedir, ou por dentro ou por fora, dentro dos 3 setores de meio campo graças a Deus eu não tenho dificuldade pra fazer. Então é buscar melhorar cada dia mais, independente se eu fiz uma boa partida ou não eu tenho que buscar cada vez mais uma melhora para que eu venha a ajudar no coletivo, não só no individual”.

A cobrança do torcedor

“Pelo que a gente tem acompanhado no campeonato Gaúcho é difícil tu acompanhar jogos tecnicamente bonitos né. São jogos disputados, brigados, e a gente tem procurado fazer grandes partidas. Todos os adversários que nós enfrentamos até agora foram muito difíceis. A competição está bem acirrada e acredito que por esse tipo de disputa, de muita determinação de ambas as equipes é que as vezes não tem acontecido tecnicamente grandes partidas.

A gente vê em outras equipes também, não só o Brasil. Mas a gente sempre procura trabalhar aquilo que temos como meta para cada partida, aquilo que o professor tem pedido. Então a gente espera que dentro dessa semana, que vai ser cheia de trabalho, iremos acertar alguns detalhes daquilo que ele (Rogério) sempre quer que realizemos nos jogos e consequentemente que a gente faça grandes partidas e consiga os resultados importantes para que tenhamos logo a nossa classificação.”

A falta de Leandro Leite para o próximo jogo

“A gente tem um grupo que, como o professor Rogério sempre nos passa, todos os atletas são muito importantes dentro daquilo que ele formou. O Leite (Leandro) tem uma história bonita dentro do clube. Ele é uma liderança e todos os jogadores tem um bom relacionamento. Lógico que é uma falta, a gente não queria ter nenhum jogador suspenso, mas temos jogadores que podem suprir essa ausência e que com certeza estão trabalhando muito para ter uma oportunidade. O professor tem feito com que todos os atletas trabalhem no mesmo nível, pra no momento em que ele precisar estejam aptos e preparados para fazer a função.”