Opinião: Aconteceu a “pedra cantada”

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20170307_080350O desfecho de Paulo Cesar Parente parecia estar escrito nas estrelas, ninguém duvidava de que o treinador seria demitido pelo Juventude, na verdade só não sabíamos em que momento isso aconteceria.

PC que está iniciando a carreira de treinador – e  pode ser muito bem sucedido nesta área – mostrou que não está pronto para comandar um time da grandeza do Juventude. Qualquer analista que entenda minimamente de futebol, e não se preocupa em ser o “do contra”, já  era capaz de perceber que o comandante já havia chegado no seu limite. Era claro que ele não conseguia tirar mais nada dos seus comandados, idéia que se solidificava a cada jogo. O Juventude quase não apresentou evolução de um jogo para outro, só aliou resultado e desempenho quando perdeu, mesmo quando vencia jogava mal. Logicamente que a série de lesões dos seus jogadores, foi um fator complicador para Paulo Cesar, que estava sempre precisando mudar a escalação. Mas PC também mudava quando não precisava, não dava sequência a quem precisava de ritmo de jogo, não conseguiu dar um padrão de jogo ao time. Sua demissão era o caminho mais lógico! Não era o único culpado, mas era muito culpado pelo mau desempenho do time. A direção do Juventude que não deveria ter apostado em seu nome, agora fez o certo, mudou. E mudou em tempo de ainda fazer boa figura no Gauchão, e caso isso não aconteça, o novo comandante terá tempo para montar o  time para a série B do Brasileiro.

O ESCOLHIDO

Gilmar Dal Pozzo é um ótimo nome para comandar o verdão, conhece a aldeia. Já foi campeão do interior com o Veranópolis, e vice-campeão da série B do Brasileiro, com a Chapecoense. Tem experiência e bons resultados, nas duas competições que o Juventude disputa. Ninguém pode afirmar que seu trabalho vai dar certo aqui, mas sua escolha é coerente e atende a demanda da temporada.