Opinião: Trocar de técnico é a solução para o Juventude?

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Foto: Arthur Dallegrave / Juventude

Nunca pedi e jamais pedirei a demissão de qualquer profissional, de qualquer cargo. Mas é inevitável que se discuta alguns trabalhos e seus resultados, como principalmente de um técnico de futebol. Venho na interatividade observando a cobrança dos torcedores juventudistas em relação ao trabalho do técnico Gilmar Dal Pozzo. O treinador assumiu um Juventude mal treinado, mal preparado fisicamente e com sérias carências  no elenco, apesar disso evitou o que seria um trágico rebaixamento no Gauchão. Em contrapartida, algumas derrotas marcantes no estadual, e principalmente a sequencia de resultados ruins no clássico CAJU, deixaram um certo ar de desconfiança perante ao torcedor. Veio o Campeonato Brasileiro, e os principais problemas técnicos e físicos do time foram resolvidos, e como resultado disso uma bela arrancada na competição. Porém é inegável que os resultados e principalmente as atuações mais recentes, tem trazido muita contestação ao trabalho do comandante. Não sei sinceramente, se trocar o treinador resolve o problema. Aliás Gilmar é o técnico que comandou o Juventude em grandes jogos nesta série B, com os mesmos jogadores e até com possíveis reforços que virão, então na teoria ele poderá fazer o time render novamente. Mas confesso, que se o tempo de treinamento que ficou entre o jogo contra o Luverdende e o confronto com o Vila Nova-GO, não for suficiente para o treinador resolver os problemas de produtividade da equipe, começarei a duvidar do poder dele de extrair o que este grupo do Juventude ainda pode render. É chegado o momento de buscar a recuperação.