Há algum tempo se fala dele. Na base, era tido como jóia rara, promessa, futuro craque. Peregrinou por clubes do centro do país sem ser aproveitado. Quatro anos e algumas desilusões mais tarde, Maico, 19, está prestes a receber as primeiras oportunidades no clube que o revelou, o Pelotas. Detalhe: na lateral-esquerda, posição na qual não estava acostumado a atuar.
“Eu voltei para o Pelotas meio curinga, fazendo várias funções, acho isso importante, poder tá ajudando o Gavião, isso só aumenta a possibilidade de poder estar no time. O Gavião veio conversar comigo, me disse que ia me usar na lateral, e eu levei de boa, tenho treinado como lateral, volante, pra quando precisar estar preparado e poder fazer o meu melhor”, diz o atleta, revelando ser polivalente.
A passagem pelo Farroupilha, no começo deste ano, frustrou um pouco o jogador. No tricolor ele não teve muitas oportunidades, tendo sido preterido por outros jovens, como Juninho, agora no Brasil, e Martín, também no Pelotas. Apesar disso, Maico não se abate. Para ele, a copa Laci Ughini pode ser o trampolim para que a sua carreira finalmente deslanche.
“Pelo tempo que eu tô aqui, que eu treino com o grupo profissional, acho que já estava na minha hora. Eu estava me programando para esse momento, para esta competição e independente de ser novo, eu me considero maduro para achar a minha vaga na equipe e jogar essa Copa , que é o que eu mais quero. Sinto que chegou a minha hora”, concluiu Maico.