Bra-Pel é sempre um jogo de muitos igredientes diferentes. Como diz o ditado, “clássico é clássico e vice-versa”, um confronto onde não existiria favorito. Entretanto, tomarmos como base o retrospecto recente das duas equipes na Copa Laci Ughini, os rubro-negros tem leve vantagem sobre os áureo-cerúleos.
Na competição, o Brasil tem 6 pontos em 3 jogos, com duas vitórias e apenas uma derrota (67% de aproveitamento). O Pelotas, com um jogo a mais, tem apenas 4 pontos, somando uma vitória, um empate e duas derrotas (33% de aproveitamento). O rubro-negro também vence nos gols pró (8 contra 5) e nos gols contra (sofreu apenas 2, o Lobo sofreu 5).
Destacando os elementos responsáveis por estes números, Marcos Denner, Athos e Guilherme são jogadores que tem feito a diferença para o Brasil. Luiz Carlos, que ainda não desencantou na Série C, já marcou três vezes na Copinha. A dúvida rubro-negra é a defesa, que perdeu Jonas e Júnior Carvalho nesta semana. Não se sabe como a nova dupla, formada por Vinícius e Asprilla, irá se sair.
No Pelotas, apesar dos números ruins, nem tudo é desilusão. O Bra-Pel deve marcar a estreia da nova dupla de ataque, Samuel e Clodoaldo, na qual os áureo-cerúleos depositam muita esperança. Mesmo tendo sofrido cinco gols na competição, três deles se deram de maneira inusitada: o jogo em Rio Pardo, no qual o Lobo sofreu três tentos em 12 minutos. Por isso, a defesa segue inspirando alguma confiança, com os experientes Fernando Cardozo e Junior Paulista ditando o ritmo lá atrás, protegidos pelo eficiente Nunes.
Apesar dos números aqui destacados, se sabe que Bra-Pel é um jogo onde tudo pode acontecer. Fica a torcida para que tenhamos um clássico emocionante, eletrizante, que compense os quase cinco anos de espera desde a última partida. Pelo menos é o que esperam rubro-negros, áureo-cerúleos e todos que admiram o futebol pelotense.