Brasil confirma excelente fase e bate Novo Hamburgo fora de casa

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O Xavante continua imbatível no Gauchão. O clube viajou a Novo Hamburgo e, com autoridade, bateu a equipe da casa por 1 a 0, com gol do zagueiro Fernando Cardozo. Esta é a quarta vitória do Brasil na competição. Em cinco jogos, foram quatro vitórias e um empate, contra o Grêmio no Bento Freitas. O Rubro-negro ocupa a segunda colocação do Grupo A e a segunda colocação geral. Além disso, continua com a melhor defesa do Campeonato Gaúcho, com apenas um gol sofrido.

Nesta quintafeira, o Xavante entrou em campo buscando o tempo inteiro a vitória. O time da casa sentiu-se acuado e o Brasil mandou o tempo inteiro na partida. O gol de Fernando Cardozo saiu aos 28 minutos e depois disso o time teve grandes chances de amplicar o placar.

Fernando Cardozo comemorando o único gol da partida (Foto: Ítalo Santos - AI GEB

Fernando Cardozo, Gustavo Papa e Alex Amado comemorando o único gol da partida (Foto: Ítalo Santos – AI GEB)


O JOGO
O Brasil começou a partida já em busca do primeiro gol. O time da casa, porém, nos primeiros dez minutos conseguiu manter uma leve vantagem na posse de bola, mas sem criar qualquer chance de gol. As duas primeiras finalizações foram do Brasil, de fora da área, com Washington e Túlio Souza. A primeira jogada trabalhada do Novo Hamburgo foi com o lateral direito Rafael Mineiro aos 13 minutos. Preto tocou nas costas de Forster e o lateral chutou para fora, de dentro da área.

BRASIL ASSUME CONTROLE DO JOGO
Aos 15 minutos, a primeira grande chance perdida pelo Xavante. Alex Amado recebe passe de Cleiton no lado esquerdo da área. O atacante corta para a canhota e arrisca chute cruzado, obrigando Max a fazer grande defesa. O Brasil passou a ter maior posse de bola e a criar as melhores oportunidades de gol. As principais jogadas do time eram pelo lado esquerdo com Alex Amado. Cleiton e Túlio Souza também aparecerem bem no jogo, com intensa movimentação no meio-campo.

FERNANDO CARDOZO ABRE O PLACAR
O gol Rubro-negro saiu dos pés de um zagueiro, aos 28 minutos do primeiro tempo. Após escanteio, a bola ficou pipocando na entrada da área do Novo Hamburgo. Até Gustavo Papa ter a consciência de tocar de cabeça para Fernando Cardozo, livre no meio da área, chutar de primeira na saída do goleiro Max, no cantinho do gol. O Brasil fez 1 a 0 e confirmou a superioridade na partida.

XAVANTE APAGA E NOVO HAMBURGO ASSUSTA
Antes do gol, o Brasil mandava na partida e chegava com perigo no gol de Max. Porém, o Novo Hamburgo não se abateu com o gol sofrido e criou forças para crescer na partida. O Xavante se desligou no jogo e deu duas grandes chances para o time da casa empatar o jogo, em duas falhas individuais. A primeira delas foi de Luiz Müller, dois minutos após o gol. Em bola alçada na área, o goleiro saiu mal e se passou da bola. O centroavante Douglas cabeceou para o gol, mas como um gigante, o guarda-metas xavante se recuperou no lance e fez uma defesa espetacular. Dois minutos depois foi a vez de Cirilo dormir no ponto. O zagueiro recuou errado para Luiz Müller e obrigou o goleiro a sair nos pés de Douglas, que tentou driblá-lo. Em um intervalo de dois minutos, a muralha rubro-negra salvou duas vezes o time.

PAPA LESIONADO
Aos 34 minutos, o Brasil sofreu uma baixa preocupante. O centroavante Papa dividiu bola no mei0-campo e teve que deixar o jogo com lesão no quadril.Aos 41 minutos, a última boa jogada do primeiro tempo. Alex Amado tabelou com Nena, que entrou no lugar do machucado Papa. Porém, a bola correu demais e Max teve que abandonar o gol para interceptar a bola e salvar mais uma vez o Novo Hamburgo. O primeiro tempo encerrou com o Xavante mandando no jogo e com vantagem numérica no marcador.

ITAMAR SCHULLE REFORÇA DEFESA
No intervalo, o técnico Itamar Schulle promoveu a primeira alteração na partida. Sacou Magno, que tinha cartão amarelo, e botou o volante Chicão. O Novo Hamburgo deu muito espaços para o Brasil no primeiro tempo e o treinador queria corrigir isso. Porém, a mudança não surtiu muito efeito. O Xavante criou ainda mais chances e brincou de perder gols na segunda etapa, principalmente com o centroavante Nena. As principais jogadas ainda eram pelo lado esquerdo com o endiabrado Alex Amado. Aos 4 minutos, após toque de Nena, o atacante lançou para Túlio Souza que tocou de volta para Nena. De frente para o gol, na risca do pênalti, o centroavante chutou fraco, nem no meio, mas muito menos no cantinho, e obrigou Max a salvar o Novo Hamburgo pela terceira vez no jogo.

A segunda alteração do Brasil no jogo foi a entrada de Márcio Hahn no lugar de Túlio Souza. No primeiro lance do veterano, aos 17 minutos do segundo tempo, um passe milimétrico para Nena. Mais uma vez livre, o centroavante desperdiçou sua segunda chance no jogo, ao chutar mais uma vez sem grande precisão. No rebote dado pelo goleiro, Alex Amado carimba em cima de Max e, em novo rebote, Márcio Hahn isolou a bola.

NOVO HAMBURGO TENTA REAÇÃO, MAS BRASIL MANTÉM RESULTADO
A partir dos 20 minutos, o Xavante não criou mais nenhuma grande chance e preocupou-se em administrar a partida. O primeiro bom lance do Novo Hamburgo na segunda etapa foi aos 20 minutos, quando Douglas girou rápido na entrada da área e chutou com veneno no lado esquerdo. Luiz Müller, atento, mandou a bola para escanteio. Aos 29 minutos, o goleiro xavante saiu mal do gol mais uma vez e quase deu chance para os mandantes empatarem a partida. O jogo seguiu sem maiores emoções para o seu final, dando ao Rubro-negro a quarta vitória na competição. 1 a 0 Brasil e a volta à vice-liderança geral do Gauchão.

FICHA TÉCNICA

NOVO HAMBURGO 0 X 1 BRASIL

Local: estádio do Vale, em Novo Hamburgo

Árbitro: Marcio Chagas da Silva, auxiliado por Carlos Selbach e Antônio João Albornoz

Cartões Amarelos: Preto, Juan Sosa e Lucas Santos (Novo Hamburgo); Rafael Forster, Wender e Túlio Souza (Brasil)

Gols: Fernando Cardozo (Brasil)

Novo Hamburgo: Max; Rafael Mineiro, Juan Sosa, Fred e Paulinho (Anderson Pico); Magno (Chicão), Alberto, Preto (Lucas Santos) e Eliomar; Jonatas Belusso e Douglas. Técnico: Itamar Schulle.

Brasil: Luis Müller; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster (Ricardo Bierhals); Leandro Leite, Washington, Cleiton e Túlio Souza (Márcio Hahn); Alex Amado e Gustavo Papa (Nena). Técnico: Rogério Zimmermann