Bra-Pel 361: Julinho Camargo prega respeito e admite Brasil em melhor momento

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Foto: Alisson Assumpção/DM
Foto: Alisson Assumpção/DM

Bra-Pel é um clássico dentro de campo, nas arquibancadas e nas palavras dos personagens envolvidos. Na semana de clássico as entrevistas são recheadas de respeito ou até mesmo provocação.

O técnico do Pelotas, Julinho Camargo, segue a linha da valorização do adversário, porém garante que em clássico as situações são diferentes.

– Acho que o momento do Brasil é melhor, pois vem de dois anos com o mesmo comando. Quando mantém uma sequência de trabalho, é mais fácil conseguir uma concepção de formatação mais firme. Nesse sentido eles estão na nossa frente. Mas clássico é diferente, pois é um jogo onde as coisas nem sempre são tão naturais quando num jogo normal – afirmou o treinador.

PROVOCAÇÕES ENTRE DIRIGENTES

Além do mistério das escalações, o clássico sempre é marcado por provocações. O presidente do Brasil, Ricardo Fonseca, afirmou que o clássico está em segundo plano e que poderia até escalar um time juvenil.

Em contrapartida, o vice presidente áureo-cerúleo, Flávio Gastaud, disse que quem tomas decisões é o ‘presidente Xavante’ Rogério Zimmermann e que o Brasil nem juvenil possui. Sobre essas discordâncias e alfinetadas, o técnico Julinho Camargo preferiu o discurso do respeito e pedido de paz aos torcedores.

– Eu não entro nessa. Eu acho que, em primeiro lugar, temos que passar para as torcidas que o futebol é uma extensão das nossas vidas. Cada um torce pelo seu clube e nada mais que isso. Faz o seu jogo, torce e que todos voltem para casa com segurança. A minha fala será sempre sobre postura dentro de campo e de muito respeito pelo adversário. Respeito o Brasil e o seu treinador – finalizou o técnico.