Zimmermann ressalta a importância da pré-temporada e de atuar no Bento Freitas

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A primeira semana de preparação do Brasil para 2016 tem como principal pauta um assunto extra-campo. Ainda não há definição sobre o local onde o Rubro-Negro mandará as partidas no próximo ano. Se não conseguir acerto com o Pelotas, o clube deve jogar mesmo no Bento Freitas. Na tarde desta sexta (11), Rogério Zimmermann conversou com a imprensa e dois temas foram tratados: o começo da pré-temporada e justamente a questão do estádio.

Logo nos treinos iniciais, os jogadores já tiveram contatos com a bola. A respeito disso, Zimmermann comentou: ”Nossa comissão técnica qualificada possibilita que haja um contato com bola logo nos primeiros dias de pré-temporada. Os atletas são conscientes e isso ajuda, porque voltaram das férias bem condicionados”. Outro aspecto destacado pelo comandante foi a qualidade da preparação, visto que boa parte dos adversários no Gauchão iniciam as atividades no mesmo período.

Rogério também dissertou sobre a conversa que teve, em separado, com Marcos Paraná e Ramon, os novos reforços: ”O diálogo existiu porque eles não conhecem tanto como funciona nosso sistema e expliquei que já trabalhamos com bola no primeiro dia. Aproveitei para os deixar bem à vontade, tirando a ansiedade desse início”. Perguntado se Diogo Oliveira e Paraná podem atuar juntos no meio-campo, o técnico despistou mas respondeu posivitamente, abrindo possibilidade para qualquer combinação de atletas na equipe titular.

Na quarta-feira, o Brasil anunciou outra novidade fora de campo: Marcos Zambiasi, que trabalhará como analista de desempenho. De acordo com Rogério, a função do mais novo integrante do quadro de funcionários xavante é elaborar vídeos dos adversários e recolher material dos jogos do próprio clube. ”Ele tem experiência e é uma recomendação do Armando Dessessards. Era uma carência nossa, pois a comissão técnica era muito pequena. Aos poucos, vamos tentando nos aproximar do lugar que os outros clubes já atingiram há muito tempo. Ele vai trabalhar conosco diariamente e fazer coisa que nós fazíamos mas que consumiam muito tempo. Vai nos ajudar bastante. A cada ano procuramos nos reforçar não só dentro de campo, mas fora também, até porque nossos adversários sobem de nível”, afirmou Zimmermann.

Ainda com o grupo sujeito a alterações, Rogério comentou sobre o tamanho do plantel e a importância da polivalência dos atletas: ”O número de jogadores em relação ao ano passado deve ser basicamente o mesmo. Não trabalho com número específico, mas deve girar em torno de 25, 27. Preferimos atletas que possam atuar em mais de uma posição. Jardel e Galiardo, por exemplo, atuaram de lateral-direito, volante e terceiro homem de meio. Isso é uma grande economia”.

Por fim, o técnico foi indagado a respeito da polêmica envolvendo o estádio em que o time mandará as partidas. Ele foi enfático ao exaltar o papel fundamental que o caldeirão rubro-negro tem: ”Quando se fala de Brasil, logo se lembra de Bento Freitas. Falei das dificuldades que o clube tem, logo quando disputa uma Série B de Brasileiro. Além disso, podemos perder nossa maior força, que é jogar no nosso estádio. Em nenhum momento pensamos em jogar longe da Baixada. Foi jogando aqui que conseguimos os acessos. Queremos jogar o Gauchão em casa mas com as obras acontecendo para que tenhamos a capacidade mínima já em maio na Série B”.