A estreia do Brasil na Série B não poderia ter sido melhor. Passada quase uma semana da vitória diante do Paraná, a delegação xavante já está em deslocamento a Goiânia. A partir das 19h15 de sexta (20), o Rubro-Negro encara o Atlético-GO, no Serra Dourada. Na tarde de ontem, Rogério Zimmermann conversou com a imprensa antes de embarcar para Porto Alegre.
A escalação da equipe não deve ter novidades: ”Sempre digo que o time que vai começar a próxima partida é muito parecido com o último. Nunca temos absoluta certeza se usaremos os mesmos, mas a ideia não modifica. O Brasil tem um padrão de jogo, que dentro e fora de casa busca ser forte, competitivo”, disse o técnico.
Ainda a respeito da equipe, Rogério analisou: ”Temos um time formado por atletas de diferentes estilos. De velocidade, de retenção de bola, de marcação, de maior agressividade, porque é difícil atuar sempre da mesma maneira. Acho que nossa equipe é equilibrada, no sentido de explorar a velocidade quando for necessário, mas também reter a posse quando precisar”.
Historicamente, o gramado do Serra Dourada sempre foi tema de discussões relacionadas ao tamanho maior que os demais. Agora, a CBF padronizou todos os campos. Zimmermann elogiou a medida: ”Acho uma iniciativa correta. Mas tudo é questão de adaptação. Se a característica da equipe é de aproximação, toque de bola, o tamanho exagerado atrapalha até para o mandante. Quando se padroniza, o jogador sabe a intensidade com a qual correrá, por exemplo. Julgo que 105 x 68 é a medida ideal”.
Perguntado sobre o desempenho dos volantes Leandro Leite e Washington, o comandante vermelho e preto exaltou a evolução que tiveram: ”São jogadores que vêm desde 2012, então já tem uma mecânica de jogo, bom entrosamento. Com o passar do tempo, se aprimoraram junto com o clube. Têm característica forte de marcação, mas vêm evoluindo na questão de passe e chute. São atletas que não se machucam, tomam poucos cartões… quando estão bem, nos dão segurança”.
O duelo de amanhã é o primeiro do Brasil ”na estrada” pela Série B. Rogério ressaltou a importância da presença de rubro-negros no Serra Dourada: ”Evidente que não esperamos um graaaande número de torcedores sempre, porque as distâncias são grandes e algumas não se pode fazer em ônibus. Mas, com absoluta certeza, sempre haverá presente de torcida xavante. Não importa o número. A presença de qualquer torcedor representa toda a torcida. Nos dá segurança e percebemos a importância do clube no qual trabalhamos”.
Zimmermann também abordou a saída repentina de Siloé, anunciada na última terça-feira: ”Não esperávamos, mas não fomos pegos de surpresa. Pode acontecer. É absolutamente normal e acho que tem que ser assim. Não acelera nossa busca por contratações porque não nos damos prazo para isso, não há aflição”.