Gilian analisa sequência de jogos no Pelotas e destaca papel de Winck

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Depois de um começo irregular, o Pelotas vive uma fase de maior estabilidade na Divisão de Acesso. Afinal, o Lobo ocupa a segunda colocação do Grupo C e tem a garantia de que, mesmo “folgando” em duas rodadas consecutivas, não perde o posto na zona de classificação.

Atleta do clube desde 2014, quando desembarcou na Boca do Lobo para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, o atacante Gilian projetou o período de treinos que o Áureo-Cerúleo tem pela frente e traçou um comparativo: do atual momento vivido pela equipe em relação ao ano passado, quando a equipe teve uma largada ruim na Segunda Fase e chegou nas duas últimas rodadas já sem chances matemáticas de classificação.

“Em relação ao ano passado, a hora que tínhamos que crescer infelizmente caímos. Este ano está diferente, estamos crescendo na hora certa. Temos que aproveitar essas semanas pra treinar bastante e aprimorar no que ainda estamos com dificuldades, esperamos evoluir mais”, colocou o atacante em entrevista coletiva na tarde da última quinta-feira.

O jogador também destacou uma mudança específica que se deu com a chegada do técnico Luís Carlos Winck: o espírito do grupo. “O Winck bateu bastante na tecla de que devíamos ter um espírito de Segundona. Acho que o grupo assimilou bem, estávamos jogando achando que íamos ganhar só na técnica, e não estava acontecendo. Acho que encarnamos mais esse espírito da segundona”, opinou.

Gilian no empate sem gols contra o São Gabriel: atacante vem ganhando sequência (Foto: Luís Gustavo Amaral)
Gilian no empate sem gols contra o São Gabriel: atacante vem ganhando sequência (Foto: Luís Gustavo Amaral)

Desde que chegou no Pelotas, Gilian conviveu com lesões que o deixaram afastado dos gramados. Já recuperado, ele analisou a sequência relativamente boa – atuou como titular nos quatro compromissos do azul e ouro nesta segunda fase – que vem emplacando.

“Fazia tempo que eu não tinha uma sequência de jogos assim. Tive uma lesão complicada, levei tempo para voltar. Agora no início da nossa preparação tive uma lesão no dedo também. Acho que todo jogador é assim, quando tem uma sequência, acaba evoluindo bastante. Acho que é o que está acontecendo comigo”, comentou.

Quando foi opção, aliás, o jogador atuou em diferentes faixas do campo. Logo na sua chegada, foi utilizado como centroavante, função que já cumpriu com o próprio Winck no Esportivo. Sob a tutela de Paulo Porto, em 2015, ocupou o corredor direito em algumas partidas, enquanto atualmente tem o lado esquerdo como seu habitat. No fim das contas, na visão de Gilian, “o importante é ajudar a equipe, e estou conseguindo fazer isso bem”.