Opinião: Agora é só decisão!

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CaxiasO Caxias encerrou ontem, a sua participação na segunda fase da Divisão de Acesso. Terminou como líder do grupo D, nenhuma novidade para quem de fato e de direito é o time mais valorizado da competição. Tecnicamente, não canso de dizer, o grená do povo reúne todas as condições para ser campeão, e óbvio, conquistar a tão esperada vaga na série A. De qualquer forma, não podemos esquecer que este é um campeonato diferente, que não se decide apenas na questão técnica. É preciso imposição! O time que souber jogar como uma decisão, cada um dos próximos seis jogos, vai subir. Então se além de ser um time qualificado, o Caxias conseguir ser impositivo, certamente já terá meio caminho andado. Caso contrário, teremos dias tensos pela frente. Estou confiante, creio que o elenco do Caxias foi montado a dedo. Tanto pela bola, quanto pelo emocional. Mas agora é hora de deixar a teoria de lado e realmente fazer a diferença no gramado.

O torcedor está em débito

Torcida lotando o Centenário. (Foto: Jornal Observatório)
Torcida lotando o Centenário. (Foto: Jornal Observatório)

(Você torcedor de fé, que vai ao estádio, desconsidere este tópico)

Claro, ninguém gosta de tanto sofrimento como o Caxias teve em 2015. Ninguém que ame de fato um clube, passa por um ano como foi o do grená, sem ficar com algum tipo de trauma. Mas torcedor de verdade nunca abandona o clube. Aliás as grandes torcidas do Brasil, deram prova de amor aos seus clubes justamente nos momentos mais difíceis. Lembram do Fluminense na série C? Lotou o Maracanã. Então, quem de fato ama o Caxias precisa voltar ao Centenário. Se associando, mas acima de tudo torcendo, emprestando o seu grito e a sua alma ao clube. Quem resolveu abandonar, precisa voltar. Ou então procurar outro time para torcer. A média de público do Caxias, está baixa. E precisa aumentar, para levar o time de volta a elite do futebol gaúcho.

Derrota preocupante

JuventudeO Juventude que perdeu para o Guarani-SP, no último sábado, mostrou um futebol preocupante. Não pela baixa produtividade, pelo contrário produziu muito – no primeiro tempo – mas preocupou pela ineficiência. Criou mais, mas não soube fazer os gols que precisava. Maílson, ainda fora de ritmo, não é o suficiente para o ataque. Hugo precisa ser mais municiado. A retranca bugrina, que já era esperada, não será a única a ser vencida no campeonato. O Juventude precisará ser forte em casa, para conseguir os pontos que precisa. Em seis pontos disputados sob seu mando – incluindo o jogo da Arena – o verdão só obteve um. Não sou de fazer e nem farei terra arrasada, é só a primeira derrota. Mas este filme com pontos perdidos no início, mas que fazem falta no final, nós já conhecemos. E sinceramente, espero que neste ano a história seja outra.

Gramado ruim

Imagem registrada durante a semana passada pelo repórter Marcelo Rocha.
Imagem registrada durante a semana passada pelo repórter Marcelo Rocha.

Aliás péssimo. As condições climáticas desfavoráveis deixaram o gramado do Jaconi em péssimas condições, nessa troca de gramado de verão por gramado de inverno. É uma pena, mas esperamos que no próximo jogo em casa, daqui 12 dias – 18 de junho, diante da Portuguesa – a condição seja melhor. O Juventude não perdeu o jogo apenas em virtude do gramado, mas com certeza foi um complicador. Jogar no Alfredo Jaconi sempre foi uma arma do Juventude, não pode agora virar problema.

 

BOA SEMANA!