OPINIÃO: Grená no Brasileiro e Jajá artilheiro

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Meus amigos… ainda sobre a diferente, exuberante e feliz classificação grená ao Gauchão 2017, série A… Foi absolutamente merecido o título. Tanto o é que nem precisou jogar a partida final da competição. Contou o resultado paralelo para confirmar. Ora, meus amigos, um time que foi disparadamente o melhor na primeira fase, de igual forma no pentagonal e assim também na fase final, não poderia ter outro resultado que não o acesso.

Uma preparação que iniciou ainda em meio à trágica campanha da Série C nacional, com as presenças de Beto Campos (técnico) e José Caetano Setti (direção de futebol). Já contando também com as lideranças técnicas e motivacionais de Lacerda e Marcelo Pittol, no time. Ali, já se desenhava um 2016 muito acima do que havia sido e estava sendo o ridículo 2015. Elenco montado na experiência de Setti. Elenco qualificado para o que viria pela frente, a tão malfadada e defenestrada Divisão de Acesso. E deu certo, muito certo. Jogadores que agregaram qualidade e experiência, como Gian, Tatto, Ramón, Fidélis, Cleiton, Clebinho e Jájá.

Ah, o Jajá… Este que chegou causando risos na torcida e até mesmo em parte da imprensa. Gordo, desajeitado, lento… Pois é. Ele foi aos poucos liquidando por completo essa impressão. Emagreceu, qualificou-se, tornou-se o grande artilheiro, capaz de protagonizar lances distintos. Gols de qualidade, gols de centroavante. Se Clebinho foi o grande personagem do início do campeonato, Jarbas Martins Fernandes foi o da metade até o fim. Jajá foi estupendo.

Ele cumpriu a missão a qual lhe foi conferida. O Caxias ainda mais. Venceu, saiu do lugar indesejado, mas que teve de ir por incompetência de anteriores do time e clube. Era a atração da competição. Teve até ponto facultativo do município de Crissiumal para vê-lo em campo. Teve tentativa de rivalização por parte de ijuienses, frederiquenses… Mas nenhum chegou perto. Não poderiam chegar perto. Era obrigação voltar. E voltou. Que a lição seja aprendida para todo o sempre. O lugar grená é na primeira do Estado. E que assim o siga!

Sobre o Brasileiro D, acredito ainda numa classificação, vencendo o Metropolitano, contando com um empate, ao menos, entre Maringá e Ituano. Agora, o foco é total, sendo que a parte do Caxias será feita, acredito. Senão, resta interpretar o confuso regulamento da competição, que não é claro quanto aos participantes do ano que vem, dos egressos da C 2015. E se subir um dos gaúchos, não sendo o Caxias, quem assume a vaga, já que o RS tem três cativas? Nem o Novelletto sabe…