LADO VERDE
O confronto de amanhã entre Juventude e Portuguesa, certamente possui um contexto de decisão. Aliás, decisão para os dois times, já que o verdão quer a classificação e a Lusa ainda precisa fugir do rebaixamento. Todos vão lembrar do último confronto entre os dois times no Canindé, pelo certame de 2015, na ocasião o Juventude esteve perdendo o jogo em duas oportunidades, buscou o empate, mas o técnico Antônio Carlos Zago, ao invés de segurar o resultado, resolveu abrir o time e ir pra cima, não deu certo e o esmeraldino acabou saindo derrotado. Este jogo até hoje é lembrado pelas escolhas equivocadas do técnico Zago – que nesta semana completou um ano no cargo – e de certa forma está engasgado no lado alviverde. O Juventude precisa muito pontuar no confronto de amanhã, após apenas empatar com o Boa Esporte. E se os muitos desfalques que o time jaconero teve diante dos mineiros, foram avalistas daquele resultado, os reforços que terá para o duelo com os paulistas – o goleador Roberson é o principal reforço – aumentam a exigência por uma atuação melhor, e claro, resultado positivo diante da Portuguesa.
LADO GRENÁ
O Caxias está diante do seu maior desafio, mas não se trata de um adversário difícil ou de um jogo decisivo. O que acontece é que o Caxias, está num momento delicado financeiramente – nenhuma novidade até aí – mas está disputando uma competição pouco ou quase nada atrativa. O clube grená necessita manter o seu elenco, que disputa a Copa Larry Pinto de Faria, mas a entrada de recursos é exígua e está longe de pagar o orçamento mensal da instituição. Desde o começo do ano, o projeto era elevar o quadro social para 5000 sócios em dia, mas até agora o clube chegou a metade da sua meta. Mas o mais complicado não é apenas dobrar o número de sócios neste momento, a missão mais complicada é manter o número atual, mesmo sem muitos atrativos ao torcedor. Mais uma vez é hora da diretoria mostrar toda a sua criatividade – já fez muito isso nessa temporada – e claro, do torcedor mostrar que entende o momento do clube. Ajudar porque ama o Caxias, não porque espera um retorno imediato.