LADO VERDE
A classificação do Juventude para as quartas de final da Copa do Brasil, não foi um simples golpe de sorte. Ela foi obtida com uma vitória sólida no jogo de ida, e bem administrada ontem, no jogo de volta. O verdão fez o jogo certo no Morumbi, jogando com maturidade, explorando os espaços deixados pelo São Paulo, ganhou o jogo e a tranqüilidade, para ontem eliminar o time tricolor. Pois o Juventude foi maduro, soube explorar os contra-ataques, chegou perto de marcar duas vezes com Roberson, e no final das contas, só perdeu por 1 à 0, porque o juiz validou um gol em impedimento de Rodrigo Caio. O Juventude é franco atirador na Copa do Brasil, continuará sendo diante do forte Atlético-MG, mas mostra-se cada vez mais, talhado para este tipo de disputa. A responsabilidade é do galo, como era do Coritiba, como era do São Paulo, mas ninguém ganha de véspera. O Juventude volta o seu foco agora para o Campeonato Brasileiro série C, a verdadeira Copa do Mundo esmeraldina, onde a disputa também é em formato de mata-mata. Certamente o torcedor juventudista está motivado, confiante no acesso, por isso espero casa cheia diante do Fortaleza – mesmo que o dia e o horário marcado não sejam os ideais – diante do São Paulo, a papada deu show!
LADO GRENÁ
O Caxias trocou Beto Campos por Luiz Carlos Winck, no comando técnico. Vale lembrar que foi Beto quem pediu demissão, após o descontentamento com as más atuações do time, e claro, por receber sondagens para trabalhar em outros clubes, em situação financeira mais vantajosa. Foi bom para o Beto, que saiu por cima, como comandante grená na conquista da Divisão de Acesso. E foi ótimo para o clube, que ganhou a chance de reoxigenar o departamento de futebol, contratando um técnico mais experiente em série A de Gauchão. Winck é um treinador que realizou alguns bons trabalhos, como no Lajeadense, por exemplo, mas que ainda não conseguiu um resultado muito expressivo. Apesar de não ser nenhum garoto – tem 53 anos – considero ele um profissional promissor, que ainda pode deslanchar, e o Caxias é a grande chance para isso. O único equivoco, no meu entender, é o excesso de cautela para o jogo de estréia. O novo comandante chegou na quarta-feira, esteve na beira do campo ao lado de seu auxiliar nos treinos mais recentes, mas inexplicavelmente não vai comandar o time no clássico CAJU de domingo. Acho que é receio de estrear tropeçando diante do maior rival – que joga com time reserva – num jogo em que a obrigação maior é do time grená. Ao meu ver, Winck deveria estrear no clássico!
BOM FINAL DE SEMANA!