A conversa é com elas e a cor é laranja

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IMG-20161125-WA0004Hoje nosso papo é de mulher para mulher, e o assunto é muito sério. Inicia hoje, 25 de novembro, os 16 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A campanha, lançada em 1991, por 23 mulheres de diferentes nacionalidades, foi aderida já por 150 países e seu objetivo principal é promover debates e denunciar toda e qualquer forma de violência contra a mulher.

A campanha tem como referencia a cor laranja. Seu inicio é em 25 e novembro, dia internacional pelo combate a violência contra a mulher e seu término é em 10 de dezembro, dia internacional dos direitos humanos. Na nossa cidade, Caxias do Sul, a Prefeitura organizou uma série de atividades e mobilizações para que juntas, possamos lutar pela causa.

O Rosa Grená estará participando nos dias 28 de novembro e 7 de dezembro junto as corridas “Enfrentando a Violência Contra a Mulher – Todos correm por elas, realizadas pela Kenpo e Girardi Sports, e também na mobilização na Praça Dante Alighieri no dia 6 de dezembro. A maioria dos eventos são abertos ao público. A programação completa você encontra no link abaixo:

https://www.caxias.rs.gov.br/_uploads/seg_publica/Folder_16_Dias_Ativismo_2016_-_LARANJA_BAIXA.pdf

Infelizmente a violência, classificada de diversas formas, não exclusivamente física, faz parte da realidade de milhares de mulheres no mundo inteiro. Geralmente ela ocorre dentro de casa, no ambiente familiar, e, na maioria dos casos, por pessoas que mantem ou mantiveram um relacionamento afetivo com a vitima. Por esse motivo, muitas mulheres acabam não denunciando seus agressores.

Os motivos são simples: medo de nova violência, preservação da família, questões culturais, dependência emocional e financeira, preocupação com os filhos, entre outros. Muitas mulheres não querem romper a relação, mas sim, parar com a violência.

De acordo com a Lei Federal nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, também conhecida como Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher caracteriza-se pelos seguintes fatores:

  • Violência física, que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
  • Violência psicológica, que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima;
  • Violência sexual, que constranja a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada;
  • Violência patrimonial, que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos
  • Violência moral, que configure calúnia, difamação ou injúria.

A Lei em sua integra esta disponível no link abaixo:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Existem várias ONGs e grupos de apoio para mulheres vitimas de violência, para o publica que queira se familiarizar melhor com o assunto, ou até, buscar ajuda.

A ONG Mais Maria, fundada em 2013 por um grupo de pessoas, tem como objetivo dar informação e assistência jurídica e psicológica as vitimas. Fez convênios com grandes universidade de Direito e Psicologia da cidade de Curitiba e hoje as vitimas são encaminhas através da ONG, recebendo gratuitamente apoio jurídico em diversas áreas como penal, família, etc. Conheça mais este trabalho acessando o site www.maismarias.com.

Não podemos jamais nos calar diante de qualquer tipo de agressão. Por esse motivo, o Rosa Grená apoia a causa e convida a todos (mulheres, homens, crianças) a participarem dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Coloque um laço laranja no peito e abrace essa causa. Separadas somos fortes. Juntas, somos imbatíveis.