Os objetivos de verdes e grenás na peleia gaúcha

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Vai iniciar mais um Campeonato Gaúcho. A competição que mais agita a rivalidade e movimenta o nosso Interior. É um ano um pouco diferente, pois temos o retorno do Caxias após um período sabático de Divisão de Acesso e com o Juventude com status mais elevado por estar de volta à Série B do Brasileiro.

Também com o ingrediente da manutenção do Ypiranga na C nacional, o Brasil na B e, de forma inédita, o Internacional também na B. Querendo ou não, isso tudo acaba influenciando a disputa regional. E a peleia começa neste domingo. Para o Juventude, o encontro será com o Brasil de Pelotas, no Jaconi, às 19:30.

Um Ju que tem uma base muito parecida com a de 2016, mas com a mudança no comando técnico que todos já sabemos. Paulo César Parente terá este Gauchão para provar que pode ser o treinador do clube na sequência do ano. Acredito eu que a maior preocupação da torcida e da própria direção é fazer um bom campeonato para entrar com moral no Nacional. Independente de ser campeão, semifinalista ou algo que o valha.

Claro que uma campanha ruim não é desejada, e nem será tolerada caso ocorra. Mas não é o principal foco. O Verdão tem a volta de Hugo que, ao meu ver, precisa tanto quanto PC do Estadual para mostrar serviço e do atacante Tadeu. No amistoso que pude acompanhar contra o Cruzeiro, o primeiro não jogou e o segundo entrou na reta final da partida, sem poder atuar completamente. Bom trabalho de Felipe Lima no meio campo e de Murilo, no ataque.

O resultado pouco importa numa partida amistosa. Mas o que se colhe de evolução e de regressão sim. Tomara que o planejamento do Gauchão seja contemplado com boa participação.

O Caxias tem outra atitude e até um pouco de pressão dentro do campeonato. Retorna ao Estadual na segunda feira, Às 20:15, contra o Novo Hamburgo no Vale do Sinos. O Grená vem com o pensamento de fazer grande campanha para conquistar vaga na D do Brasileiro.

E, para isso, o departamento de futebol deu o que Luiz Carlos Winck pediu, dentro do possível. Jogadores da confiança do treinador, muitos que estiveram com ele no Lajeadense, onde realizaram ótima temporada em 2014. Winck também teve tempo, pois está aqui no Centenário desde a Copa FGF passada.

E creio muito no bom trabalho dele e dos jogadores, para recolocar o Caxias com retrato forte no cenário local e nacional. Se tiver que apostar em quem está melhor hoje para o Gauchão, acredito ser o Caxias. Evidente que isso é apenas um exercício, posso ser desmentido logo ali adiante. Entretanto, comentar só resultado não me serve. Falar ou escrever depois é muito fácil.

Sobre o Estadual num todo, acredito que lá na fase final, a dupla CaJu estará lá junto das duplas GreNal e ZéCruz. Outros que devem chegar também são Brasil e Ypiranga. Na parte debaixo, creio que Novo Hamburgo, São Paulo, Veranópolis e Passo Fundo lutam para passar de fase e não cair, haja visto que são só 12 times na competição, com oito passando de fase; dois no limbo (não vão pra lugar algum) e dois defenestrados para a Divisão de Acesso.

Vamos ver o que acontece. Sorte e competência ao Caxias e ao Juventude é o que desejo. Pode ser tudo ao contrario do aqui escrito. Mas escrever depois é fácil…