Intensidade altíssima no início e construção da vantagem no placar. Segundo tempo de recuo proposital, de aposta na solidez defensiva, marcação agressiva e definição da partida em contra-ataque ou bola parada. Quantas vezes você viu isso acontecer no estádio Bento Freitas? Várias. A ideia Xavante extremamente focada na obtenção de pontos, independente do desempenho e da estética de jogo, funcionou mais uma vez diante do São Paulo. Em certames curtos, como o Gauchão, a história recente prova que ela é suficiente para as pretensões do clube. Mantenho a opinião da necessidade de incorporação de outros movimentos ofensivos ao modelo de jogo do Brasil, porém não há como negar a eficiência do atual.
CONFIRA: Com gols de Marcinho e Leandro Camilo, Brasil supera São Paulo
Sem contar mais uma vez com Aloísio, Rogério Zimmermann optou por abrir Marcinho na ponta direita e centralizar Lenílson. Nem, como ponta armador, fechou a esquerda no momento defensivo e aproximou-se de Lenílson no momento de criação das jogadas. Os movimentos dos três meia-atacantes foram fundamentais para a construção da jogada do pênalti e, consequentemente, do primeiro gol. No São Paulo, Fidélis retornou aos titulares no lugar no atacante Chico e o técnico Gilson Maciel manteve Luanderson. A ideia de encorpar o meio e buscar superioridade na bola aérea, porém, não deu certo.
Na segunda etapa, Zimmermann recuou as linhas e fez o Xavante esperar o adversário no campo de defesa, optando por uma estratégia reativa, enquanto o Leão foi ao ataque em busca do empate, terminando a partida com dois meias ofensivos e três atacantes. Com atuações destacadas de Leandro Camilo e João Afonso, o Brasil comportou-se bem defensivamente e evitou que o volume de jogo rubro-verde se transformasse em chances claras de gol. Na bola parada, definiu no finalzinho o marcador de 2 a 0.
