Foram apenas três partidas, dois jogos-treino e um amistoso. Pouco para analisar totalmente uma equipe de futebol profissional. Porém, o esquema, 4-4-2, com três volantes, utilizado pelo Pelotas de Gilmar Dal Pozzo neste começo de temporada vem agradando. Pelo menos aqueles que são beneficiados pela formação da equipe. O volante Carlos Augusto é um dos que vem aproveitando as primeiras oportunidades na Boca do Lobo, devido à formação tática esboçada pelo treinador.
– Esse esquema dá maior liberdade para o volante poder sair. O Dal Pozzo ele tenta tirar o melhor de cada jogador e isso é importante. Que o treinador entenda a característica de cada jogador e o coloque naquilo que ele saiba fazer de melhor – elogiou o camisa 50 do Pelotas.
O trio de volantes do Lobo vem sendo formado por Nunes, Wanderson e Carlos Augusto. Gavião ainda não foi utilizado nas partidas. Nunes é o jogador que fica posicionado mais atrás, fazendo a proteção da zaga áureo-cerúlea. Wanderson e Carlos Augusto se posicionam mais a frente, respectivamente pela esquerda e direita. Os dois tem o compromisso de encostar no meia de criação do time, fazendo a transição para o ataque.
– Nunes é um jogador com qualidade técnica muito alta, assim como o Wanderson. Os dois me dão a tranqüilidade de poder sair para o jogo sem ficar com o pé no freio. Toda equipe está trabalhando e entendendo a característica de cada jogador, para que cada um possa usar seu potencial na totalidade – destacou o meia.
Gilmar Dal Pozzo terá a última oportunidade de testar a equipe para a estreia no Gauchão Coca-Cola nesta segunda-feira, contra o Inter, de Santa Maria, na Boca do Lobo, às 20h30. O treinador deve manter o esquema com três volantes das outras partidas.